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Irã ameaça resposta 'mais forte' se Israel reagir ao seu ataque
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou neste domingo (14) que qualquer resposta "imprudente" de Israel ao seu ataque sem precedentes com mísseis e drones lançado no sábado à noite implicará uma resposta militar muito "mais forte".
A República Islâmica lançou no sábado o seu primeiro ataque direto contra Israel, marcando uma grande escalada do conflito entre os dois inimigos regionais e tendo como pano de fundo a guerra entre o Exército israelense e os combatentes do Hamas na Faixa de Gaza.
Teerã ameaçou repetidamente responder ao bombardeio do seu consulado em Damasco, em 1º de abril, um ataque que atribuiu a Israel e no qual sete membros da Guarda Revolucionária morreram, incluindo dois generais.
Os Estados Unidos também alertaram para a iminente resposta iraniana que, segundo o Exército israelense, envolveu o lançamento de 300 drones e mísseis contra o seu território.
O ataque, o primeiro que o Irã lançou contra Israel a partir de seu território, deixou 12 feridos, segundo o Exército israelense. Entre os feridos está uma menina de sete anos da cidade israelense de Arad, que foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos, segundo o centro médico que a recebeu.
O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, disse que 99% dos drones e mísseis foram interceptados com a ajuda dos Estados Unidos, Jordânia e outros aliados. "O ataque iraniano foi frustrado", disse ele.
Raisi, o líder iraniano, advertiu neste domingo que "se o regime sionista [de Israel] ou os seus aliados" demonstrassem "comportamento imprudente", receberiam "uma resposta decisiva e muito mais forte".
A agressão coincide também com a rejeição pelo Hamas, segundo a Mossad israelense, de uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza, apresentada por Catar, Egito e Estados Unidos, que permitiria também a libertação dos reféns detidos em território palestino.
O ataque foi condenado por muitos países e o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência neste domingo para discutir esta "grave e perigosa escalada".
Os chefes de Estado e de Governo do G7 realizarão, também neste domingo, uma videoconferência "para discutir o ataque iraniano contra Israel", anunciou o governo italiano, que preside atualmente o grupo das principais potências ocidentais.
- Situação "assustadora" -
Antes do ataque, o Exército israelense havia advertido que Teerã "sofrerá as consequências da sua decisão de agravar a situação".
A Guarda Revolucionária interceptou no sábado um navio "vinculado" aos interesses israelenses no Estreito de Ormuz com 25 tripulantes a bordo, colocando toda a região em alerta.
Paralelamente à agressão, o Hezbollah libanês e os rebeldes huthis do Iêmen, ambos aliados do Irã, lançaram os seus próprios ataques contra Israel.
Uma fonte do movimento libanês disse à AFP que um bombardeio israelense atingiu um edifício do grupo no leste do país, sem deixar vítimas.
Jornalistas da AFP relataram ter ouvido várias explosões em Jerusalém na manhã deste domingo, enquanto os moradores procuravam abrigo e estocavam água.
"A situação é realmente assustadora", disse Ayala Salant, de 48 anos, à AFP.
Israel, Iraque, Jordânia e Líbano reabriram o seu espaço aéreo após fechá-los durante o ataque. O governo jordaniano, vizinho de Israel, informou que interceptou "objetos voadores" em seu espaço aéreo durante o ataque.
A "Operação Promessa Honesta" alcançou "todos os seus objetivos", comemorou o chefe das forças armadas iranianas, Mohammad Baghari, especificando que o ataque teve como alvo um centro de inteligência e uma base aérea que, segundo Teerã, servia para caças F-35 que bombardearam seu consulado na Síria.
Milhares de pessoas se reuniram nas principais cidades iranianas para apoiar o ataque. Em Teerã, centenas de pessoas reuniram-se na Praça Palestina agitando bandeiras iranianas e palestinas e entoando slogans contra os Estados Unidos e Israel.
- Reações e guerra em Gaza -
No Vaticano, o papa Francisco lançou um "apelo urgente" para deter "uma espiral de violência" que poderia "arrastar o Oriente Médio para um conflito ainda maior".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o ataque e reafirmou na rede X que o compromisso com a segurança de Israel era "firme".
A missão iraniana na ONU apelou aos Estados Unidos para "ficarem de fora" do conflito com Israel.
A União Europeia condenou o ataque, chamando-o de "escalada sem precedentes".
Teerã convocou os embaixadores da França, do Reino Unido e da Alemanha devido às "posições irresponsáveis de alguns funcionários desses países em relação à resposta do Irã".
Na América Latina, Argentina, Chile e Uruguai condenaram a agressão e manifestaram a sua preocupação com a escalada das tensões. Brasil e México pediram "contenção".
A Venezuela, por sua vez, atribuiu a deterioração da situação no Oriente Médio ao "genocídio na Palestina e à irracionalidade do regime israelense, assim como à inação" da ONU.
A China, entretanto, apelou "à comunidade internacional (...) para que desempenhe um papel construtivo para a paz e a estabilidade na região". A Rússia, apelando à contenção, instou os países da região a "encontrar uma solução para os problemas existentes".
A escalada ocorre tendo como pano de fundo a guerra entre Israel e o Hamas, movimento apoiado pelo Irã e no poder na Faixa de Gaza.
A guerra eclodiu quando combatentes do movimento islamista palestino mataram cerca de 1.170 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um cálculo da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Também fizeram 250 reféns, dos quais 129 permanecem em Gaza, incluindo 34 que se acredita terem morrido, segundo as autoridades israelenses.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma ofensiva implacável que já deixou 33.729 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.
burs/dl/ami/sag/zm/aa
E.Flores--AT