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Israel intensifica ofensiva no sul de Gaza apesar dos apelos para proteger civis
O Exército israelense anunciou neste domingo (24) que intensificou as operações contra o movimento islamista Hamas no sul da Faixa de Gaza, em uma guerra que será "longa", segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, apesar dos apelos para que o país proteja os civis palestinos.
"Vou ser claro: a guerra será longa (...) até que o Hamas seja eliminado e consigamos restabelecer a segurança tanto no norte como no sul", declarou Netanyahu depois de prestar homenagem aos 153 soldados israelenses mortos desde o início da ofensiva terrestre em Gaza, em 27 de outubro.
"A guerra está cobrando um preço muito elevado... mas não temos escolha senão continuar lutando", afirmou Netanyahu em uma reunião do governo.
O conflito começou após o ataque de 7 de outubro, quando milicianos do Hamas mataram quase 1.140 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP estabelecido com base em número divulgados pelas autoridades do país.
No mesmo dia, os islamistas também sequestraram 240 pessoas, das quais 129 prosseguem em cativeiro em Gaza.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva terrestre e aérea contra o território palestino, governado pelo grupo islamista desde 2007.
Segundo o Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, 20.424 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade, morreram desde o início da guerra no território.
O número inclui 166 mortes nas últimas 24 horas, segundo o balanço atualizado divulgado pelo Ministério da Saúde do Hamas neste domingo, que também cita mais de 54.000 feridos.
Os combates terrestres se concentraram até o momento no norte da Faixa, mas o Exército anunciou que as operações seguirão para o sul, onde milhares de civis buscaram refúgio.
Depois da Cidade de Gaza, "estamos virando para o sul e concentrando nossas principais operações em outro reduto do Hamas, Khan Yunis", afirmou Jonathan Conricus, porta-voz do Exército, ao canal americano Fox News.
Khan Yunis é a localidade de nascimento do líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e que abriga o centro de poder do movimento islamista. O governo de Israel considera Sinwar o principal responsável pelo ataque de 7 de outubro.
- Natal sem fiéis em Belém -
Durante uma ligação telefônica no sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo ao primeiro-ministro de Israel para "proteger a população civil".
Washington mantém o apoio veemente ao aliado histórico, mas insiste cada vez mais para que o país reduza a intensidade da ofensiva.
Na Cisjordânia ocupada, Belém – onde Jesus nasceu, segundo a tradição cristã – se preparava para um Natal sem fiéis e com forte presença policial.
Fiéis e turistas visitavam todos os anos a Basílica da Natividade para admirar a árvore de Natal e o presépio na praça. Mas com a situação em Gaza, as autoridades decidiram não montar a decoração este ano. A prefeitura cancelou a maioria das celebrações pelo mesmo motivo.
"Muitos deles (os palestinos) morreram por esta terra e é muito difícil celebrar algo quando nosso povo está morrendo", disse Nicole Najjar, uma estudante de 18 anos, à AFP.
Em Gaza, Jabaliya e a Cidade de Gaza, ao norte, e Khan Yunis, no extremo sul do território, voltaram a ser bombardeadas neste domingo, segundo o Hamas.
Quase 80% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pelos combates, segundo a ONU.
A situação no território, completamente cercado por Israel desde 9 de outubro, é catastrófica. A maioria dos hospitais está fora de serviço e a população enfrenta elevados níveis de insegurança alimentar, segundo a ONU.
O Exército de Israel afirmou no sábado que matou "mais de 200 terroristas" na última semana e "mais de 700" desde o início do conflito.
Os bombardeios foram interrompidos apenas por uma semana desde então, quando as duas partes aceitaram um cessar-fogo no fim de novembro, período em que 105 reféns mantidos em Gaza foram trocados por 240 prisioneiros palestinos.
- "Queremos um cessar-fogo" -
Washington permitiu a aprovação na sexta-feira de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que pede a Israel para autorizar o envio "imediato, seguro e sem obstáculos" de ajuda vital a Gaza "em larga escala".
As potências mundiais discutiram durante vários dias sobre as palavras que seriam utilizadas no texto e, diante da insistência de Washington, optaram por não incluir o termo "cessar-fogo". A resolução defende a criação das "condições para um cessar duradouro das hostilidades".
Os moradores de Gaza entrevistados pela AFP criticaram a comunidade internacional.
"Em vez de (...) aumentar as entregas de ajuda, parem de apoiar Israel e de fornecer armas (...) interrompam a guerra e nos deem a paz", disse Rami al Jalut, um morador do norte de Gaza que precisou fugir par Rafah, no sul.
A resolução "reforça a decisão de Israel de matar mais civis e prolonga a guerra contra este povo, em troca de um pouco de comida", criticou.
Mahmud al Shaer, outro morador de Gaza, resumiu: "Não queremos comida, queremos um cessar-fogo".
D.Lopez--AT