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Zimbábue vota na quarta-feira em eleições presidenciais tensas
Uma faixa do presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, de 80 anos, está pendurada em um prédio em ruínas em Mbare, um subúrbio pobre da capital Harare, na qual ele pede um novo mandato na eleição de quarta-feira (23).
O Zimbábue sofre graves problemas econômicos e muitos habitantes desse país do sul da África depositam as suas esperanças de um futuro melhor nas eleições presidenciais.
A votação, na qual estão inscritos 6,6 milhões de zimbabuenses, dividiu o país.
No geral, as cidades costumam ser redutos da oposição e as áreas rurais são controladas pelo partido governista Zanu-PF, no poder desde a independência. Mas Mbare, o subúrbio mais antigo de Harare, é visto como um campo de batalha para as eleições.
"As estradas não são boas, as escolas não são boas, nossa economia não é boa, esperamos que tudo isso mude!", disse à AFP Tendai Kativhu, um carpinteiro que veio ao mercado de Mbare com os filhos.
Poucos o dizem abertamente, mas a mudança que muitos aqui esperam é representada por Nelson Chamisa, líder da oposição, cuja figura aparece pintada em pequenos cartazes amarelos colados por toda parte.
Mas depois de uma campanha marcada por manifestações proibidas e prisões de vários opositores, em um país com um longo histórico de eleições manchadas por irregularidades, poucos acreditam na vitória do advogado e pastor de 45 anos.
A Human Rights Watch previu um "processo eleitoral muito falho" e incompatível com um voto livre ou igualitário.
A Coalizão de Cidadãos pela Mudança (CCC), de Chamisa, o "Triplo C" como é conhecido nas ruas, se queixa de ser prejudicada pelas autoridades por meio de intimidação, eventos boicotados e invisibilidade na televisão pública.
- Irregularidades eleitorais -
Foram encontradas graves irregularidades nas listas eleitorais, o que gera temores de que a eleição já esteja decidida. Apesar disso, a oposição espera capitalizar o forte descontentamento e levar a vitória.
Orador talentoso, Chamisa perdeu por pouco para Mnangagwa em 2018, uma derrota que questionou. Dois dias após as eleições, o Exército disparou contra os manifestantes e deixou seis mortos.
Durante aquela primeira eleição após o longo governo autoritário de Robert Mugabe, havia uma forte esperança de liberdade, que logo se desvaneceu.
A situação se deteriorou desde então. O Parlamento adotou leis que, segundo grupos de direitos humanos, controlam a sociedade civil e limitam qualquer crítica ao governo.
A economia não decolou, apesar da declaração de Mnangagwa de que o Zimbábue estava "aberto para negócios". Anos de má administração levaram os investidores a evitar o país.
A economia e o desemprego são as principais preocupações dos eleitores, segundo uma pesquisa recente, que também mostra que uma maioria esmagadora desaprova a gestão do atual governo.
A inflação neste país agrícola e rico em minerais, de mais de 15 milhões de habitantes, foi de 101% em julho, segundo dados oficiais. Alguns economistas consideram o valor real mais alto.
No Zimbábue, o presidente é eleito por maioria absoluta. Se nenhum candidato obtiver 50% dos votos mais um, será organizado um segundo turno.
O.Brown--AT