-
Flávio Bolsonaro diz que seu pai o escolheu como seu sucessor político
-
'Não há adversário fácil', diz Scaloni após sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
'Não faz sentido': Trump quer mudar nome do futebol americano
-
Eurostat revisa para 0,3% crescimento da zona do euro no 3T
-
Os 12 grupos da Copa do Mundo de 2026
-
Meta fecha parceria com veículos de comunicação para ampliar o conteúdo de seu assistente de IA
-
México vai enfrentar África do Sul no jogo de abertura da Copa de 2026
-
Política de Trump leva lendária cantora de folk Joan Baez de volta ao estúdio
-
A Copa do Mundo de 2026, uma ocasião inigualável para Trump se destacar
-
Trump recebe primeiro Prêmio da Paz da Fifa
-
McLaren avisa que poderá emitir ordens de equipe no GP de Abu Dhabi
-
Los Angeles 'não está preocupada' com as ameaças de Trump de transferir jogos da Copa do Mundo
-
Arica, a cidade chilena na fronteira com o Peru intimidada pelo crime
-
Inflação volta a subir em setembro nos EUA, a 2,8% anual
-
Mundo do futebol aguarda sorteio da Copa do Mundo com Trump como protagonista
-
Sorteio da Copa do Mundo 2026, uma oportunidade única para Trump se exibir
-
Netflix comprará Warner Bros Discovery por quase US$ 83 bilhões
-
Delegações de Ucrânia e EUA se reúnem novamente em Miami nesta sexta-feira
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 terá Trump como grande estrela
-
Norris volta a superar Verstappen na 2ª sessão de treinos livres em Abu Dhabi
-
Trump revive Doutrina Monroe para a América Latina
-
Milei anuncia volta da Argentina ao mercado internacional de dívida
-
EUA redefine sua estratégia de segurança mundial com foco nas Américas
-
Norris supera Verstappen por pouco no 1º treino livre do GP de Abu Dhabi
-
Latam retira 169 passageiros de voo após incêndio perto de avião no aeroporto de Guarulhos
-
UE impõe multa de 120 milhões de euros à rede social X de Elon Musk
-
Putin continuará fornecendo petróleo à Índia, apesar da pressão dos EUA
-
Trump quer reajustar presença global dos Estados Unidos e aumentar predomínio na América Latina
-
CEO do Softbank diz que uma super-IA pode transformar humanos em 'peixes' ou vencer o Nobel
-
OpenAI anuncia acordo para construir centro de IA na Austrália
-
TikTok cumprirá proibição de redes sociais para menores de 16 anos na Austrália
-
Chuvas dificultam limpeza no Sri Lanka após inundações que atingiram vários países da Ásia
-
Venezuela isolada após suspensão de voos de companhias internacionais
-
Manchester United cede empate no fim contra o West Ham
-
Raphinha, um retorno para devolver a alma ao Barcelona
-
Líderes de Ruanda e RD Congo firmam acordo de paz em Washington
-
Lesionado, Antetokounmpo vai desfalcar Milwaukee Bucks de duas a quatro semanas
-
"O passado não importa", diz Thomas Müller, sobre reencontro com Messi na final da MLS
-
Lloris renova por um ano com Los Angeles FC
-
Time sensação da Ligue 1, Lens tenta manter liderança contra o Nantes
-
Preso suspeito em caso de bombas plantadas perto do Capitólio em 2021
-
Israel identifica cadáver do penúltimo refém que permanecia em Gaza
-
Fim de semana tem duelos no topo da tabela da Bundesliga
-
Norris descarta pedir ajuda a Piastri para superar Verstappen no decisivo GP de Abu Dhabi
-
Os diferentes cenários para o título mundial da Fórmula 1
-
Messi destaca "momento muito bom" do Inter Miami para final da MLS
-
Versace anuncia saída de diretor artístico Dario Vitale após menos de nove meses
-
Uso do Signal pelo secretário de Defesa pôs forças dos EUA em risco, diz inspetor do Pentágono
-
Putin tem 'responsabilidade moral' por envenenamento de britânica, diz investigação
-
Conselho de Segurança da ONU afirma estar disposto a apoiar Síria durante visita
UE apresenta medidas para 'salvar' seu setor do aço
A União Europeia apresentou, nesta terça-feira (7), propostas para dobrar as tarifas aduaneiras à importação de aço, imitando o presidente americano, Donald Trump, em uma tentativa de proteger a indústria do bloco - em dificuldades - da concorrência chinesa de baixo custo.
"Em 2024, foram eliminados 18 mil postos de trabalho diretos na indústria siderúrgica, o que é excessivo e devia cessar", ressaltou o vice-presidente da Comissão Europeia (braço executivo do bloco), Stéphane Séjourné, ao apresentar estas medidas à imprensa.
Em primeiro lugar, a Comissão pretende reduzir em 47% as cotas de aço estrangeiro que podem ser importadas a cada ano para a UE livres de tarifas.
Estas cotas livres de impostos seriam reduzidas, assim, a 18,3 milhões de toneladas, ou seja, o volume total de aço que a União Europeia importava em 2013, antes que o mercado se visse desequilibrado de forma duradoura pelo desenvolvimento de um importante excesso de capacidade de produção.
"Em nome de todos os funcionários da AcelorMittal na Europa, me sinto sinceramente aliviado", disse Aditya Mittal, diretor da gigante da siderurgia, agradecendo à UE por "ter compreendido a gravidade da situação e agido com firmeza e de forma adequada".
"O excesso de capacidade mundial é cinco vezes superior ao consumo anual de aço da UE", lembrou o Comissário do Comércio, Marcos Sefcovic.
Além disso, as importações que superarem as cotas terão as tarifas dobradas, passando de 25% a 50%.
Deste modo, vão atingir níveis similares aos impostos por Estados Unidos e Canadá, segundo as propostas da Comissão, que deverão ser validadas pelos 27 países-membros da UE e pelo Parlamento Europeu.
Por último, os importadores de produtos de aço transformado serão obrigados a declarar em qual país o metal inicial "foi fundido e moldado", uma cláusula que visa a evitar evasões das barreiras tarifárias.
- "À beira do colapso" -
Este novo plano para "salvar nossas siderúrgicas e empregos", segundo Séjourné, substituirá a "cláusula de salvaguarda" estabelecida em 2019 pela UE para ajudar os produtores europeus, que expira em meados de 2026.
"A indústria siderúrgica europeia estava à beira do colapso. Vamos protegê-la para que possa investir, se descarbonizar e se tornar competitiva", havia prometido anteriormente o vice-presidente da Comissão antes dos anúncios.
O setor siderúrgico recebeu imediatamente com satisfação o plano e pediu que seja aplicado o quanto antes. A organização profissional do setor, a Eurofer, o qualificou de um "salva-vidas".
Bruxelas quer implementar estas medidas o quanto antes e no mais tardar antes de expirarem as medidas de proteção existentes, em 1º de julho de 2026.
"Devemos agir agora", insistiu, em um comunicado, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, pedindo aos 27 membros da UE e aos eurodeputados que aprovem as medidas "rapidamente".
Bruxelas está negociando em paralelo com Washington uma isenção das tarifas ao aço europeu, a fim de que Estados Unidos e União Europeia se apoiem mutuamente para resistir à pressão da China.
- Indústria desestabilizada -
Os números falam por si: no ano passado, a China fabricou mais de 1 bilhão de toneladas de aço, ou seja, mais da metade da produção mundial, muito acima da Índia (149 milhões), do Japão (84 milhões) e dos Estados Unidos (79 milhões), segundo dados da organização profissional World Steel.
Comparativamente, os países europeus ficaram muito atrás: a Alemanha produziu apenas 37 milhões de toneladas; a Espanha, 12; e a França, menos de 11.
A indústria europeia há anos sofre forte desestabilização pela concorrência das fábricas chinesas, que recebem muitas subvenções.
E também sofrem com as enormes capacidades de produção do gigante asiático, que derrubam os preços mundiais.
Juntamente com o aumento dos preços da energia provocada pela guerra na Ucrânia e a frágil demanda na Europa (que reflete as dificuldades de setores como o automobilístico e da construção), estas práticas que a UE considera desleais fizeram as siderúrgicas europeias mergulharem em números negativos.
Como resultado, estas últimas estão multiplicando seus planos de proteção ao emprego e o fechamento de instalações, o que gera o temor de uma reação em cadeia em um setor que conta com 300 mil empregos diretos e 2,5 milhões de indiretos na UE.
Na Alemanha, o conglomerado Thyssenkrupp está considerando inclusive vender sua divisão de aço para a indiana Jindal Steel, enquanto na França, a ArcelorMittal acaba de suprimir 600 postos de trabalho e ameaçou abandonar um importante projeto de descarbonização.
N.Walker--AT