-
Alex de Minaur se prepara fisicamente para 'incomodar' Sinner e Alcaraz
-
EUA oferece garantias de segurança 'sólidas' à Ucrânia por 15 anos, afirma Zelensky
-
Flamengo anuncia renovação de Filipe Luís até o final de 2027
-
França debate como homenagear Brigitte Bardot entre seu legado e suas polêmicas
-
Nice anuncia Claude Puel como novo técnico
-
Empresa chinesa BYD prestes a ultrapassar Tesla em vendas de veículos elétricos em 2025
-
Teatro de Mariupol reabre suas portas na Ucrânia ocupada
-
China inicia manobras militares para simular bloqueio de portos de Taiwan
-
De 'ícone sexual' da França à 'ativista polêmica': imprensa repercute morte de Bardot
-
Partido pró-militar de Mianmar reivindica vitória na primeira fase das eleições
-
Netanyahu se reúne com Trump para abordar o futuro da trégua em Gaza
-
Partido pró-militar de Mianmar lidera primeira fase das eleições
-
China inicia manobras militares ao redor de Taiwan
-
Famílias de vítimas de tiroteio na Austrália exigem investigação sobre antissemitismo
-
Monumento chinês é derrubado no Canal do Panamá, em meio a ameaças de Trump
-
Trump diz que acordo de paz na Ucrânia está 'mais perto do que nunca' sem anunciar avanços
-
Inter vence Atalanta e mantém liderança; Milan e Napoli seguem na cola
-
Costa do Marfim e Camarões empatam (1-1) na Copa Africana de Nações
-
Técnico Franck Haise está de saída do Nice; Claude Puel é possível substituto
-
Manifestações da comunidade alauita após ataque a mesquita deixam 3 mortos na Síria
-
Trump garante que Zelensky e Putin falam 'sério' sobre plano de paz
-
Argélia vence Burkina Faso (1-0) e se garante nas oitavas da Copa Africana
-
Presidente da República Centro-africana é favorito para um terceiro mandato
-
Sunderland empata em casa com Leeds United; Tottenham surpreende Cystal Palace
-
Kyrgios vence 'Batalha dos Sexos' contra Sabalenka em Dubai
-
Para a Somália, reconhecimento da Somalilândia por Israel ameaça estabilidade regional
-
Sunderland tropeça ao empatar em casa com Leeds United
-
Milan vence Verona e assume liderança provisória; Napoli mantém embalo após Supercopa
-
Guiné realiza eleições com líder da junta militar como favorito
-
Deslocados 'tremem de frio e medo' com chuvas em Gaza
-
Trump parabeniza Tailândia e Camboja por acordo de cessar-fogo
-
Moçambique vence primeiro jogo de sua história na Copa Africana de Nações
-
E Brigitte Bardot criou o estilo
-
Brigitte Bardot em cinco filmes
-
Mianmar celebra eleições legislativas organizadas pela junta militar
-
Zelensky espera concluir acordo de paz em reunião com Trump
-
Brigitte Bardot, mito feminino mundial
-
Brigitte Bardot, ícone do cinema, morre aos 91 anos
-
Começam as eleições organizadas pela junta militar em Mianmar
-
Juventus vence Pisa e sobe para 3º no Campeonato Italiano
-
Nigéria vence Tunísia (3-2) e se garante nas oitavas da Copa Africana
-
Sabalenka vs. Kyrgios, entre o 'show' e a 'Batalha dos Sexos'
-
Somália e vizinhos africanos criticam reconhecimento da Somalilândia por Israel
-
Bolsonaro será submetido a procedimento médico para tratar crises de soluço
-
Chile cria sua maior empresa público-privada para explorar lítio
-
Paz na Ucrânia exige 'Rússia disposta' a cooperar, diz premiê do Canadá
-
Estatal Codelco e SQM criam maior empresa do Chile para explorar lítio
-
STF determina prisão domiciliar de dez condenados pela trama golpista
-
Arsenal e City vencem e seguem na briga pelo topo; Liverpool homenageia Jota com vitória
-
Bombardeios dos EUA na Nigéria tiveram como alvo extremistas do EI e Lakurawa
França debate como homenagear Brigitte Bardot entre seu legado e suas polêmicas
Os políticos franceses mostraram-se divididos nesta segunda-feira (29) sobre como prestar homenagem a Brigitte Bardot, lenda do cinema que despertou polêmica nos últimos anos de vida por suas opiniões de extrema direita.
A estrela de cinema morreu no domingo, aos 91 anos, em sua casa no sul de França. Meios de comunicação de todo o mundo publicaram imagens icônicas da atriz e homenagens após o anúncio.
Bardot ficou famosa em 1956 com o filme "E Deus Criou a Mulher" e participou de quase 50 filmes, mas deixou o cinema em 1973 para se dedicar à defesa dos direitos dos animais.
No entanto, seus vínculos com a extrema direita despertaram polêmica. Bardot foi condenada cinco vezes por discurso de ódio, principalmente contra muçulmanos, mas também contra os habitantes da ilha francesa de Reunião, a quem descreveu como "selvagens".
Bardot faleceu antes do amanhecer de domingo, com o seu quarto marido, Bernard d'Ormale — antigo assessor da extrema direita — ao seu lado.
"Sussurrou uma palavra de amor a ele (...) e partiu", declarou Bruno Jacquelin, representante da sua fundação para os animais, ao canal de televisão BFM.
- "Cinismo" -
O presidente francês, Emmanuel Macron, elogiou a atriz como uma "lenda" do cinema do século XX que "encarnou uma vida de liberdade".
Figuras da extrema direita estiveram entre as primeiras a lamentar sua morte. Marine Le Pen, cujo partido Reagrupamento Nacional (RN) lidera as pesquisas de intenção de voto, a chamou de "incrivelmente francesa: livre, indomável, íntegra".
Bardot apoiou Le Pen nas eleições presidenciais de 2012 e 2017, e a descreveu como uma "Joana d’Arc" moderna, de quem esperava que pudesse "salvar" a França.
O conservador Eric Ciotti sugeriu um funeral nacional, como o organizado em 2017 para a lenda do rock francês Johnny Hallyday, e criou uma petição online que, nesta segunda-feira, contava com pouco mais de 7.000 assinaturas.
No entanto, poucos políticos de esquerda se pronunciaram sobre a morte de Bardot.
"Brigitte Bardot foi uma figura de destaque, um símbolo de liberdade, rebeldia e paixão", declarou à rádio Europe 1 o deputado do Partido Socialista Philippe Brun.
"Sua perda nos entristece", afirmou, acrescentando que não se opunha a uma homenagem nacional. Mesmo assim, mencionou suas opiniões políticas controversas. "Quanto aos seus compromissos políticos, haverá tempo suficiente, nos próximos dias, e semanas, para falar deles", disse.
O líder do Partido Comunista, Fabien Roussel, qualificou Bardot como uma figura divisiva. Mas "todos concordamos que o cinema francês criou BB e que ela o fez brilhar em todo o mundo", escreveu no X.
A deputada ecologista Sandrine Rousseau foi mais crítica. "Comover-se com o destino dos golfinhos, mas permanecer indiferente à morte de migrantes no Mediterrâneo... que nível de cinismo é esse?", ironizou na rede social BlueSky.
- Enterro sem "uma multidão de idiotas" -
Bardot disse que queria ser enterrada em seu jardim com uma simples cruz de madeira, assim como seus animais, e que queria evitar "uma multidão de idiotas" no funeral. Esse tipo de enterro é possível na França se as autoridades permitirem.
A prefeitura de Saint-Tropez, no entanto, anunciou que ela será sepultada em um cemitério local, onde seus pais foram enterrados, mas não revelou uma data.
Os parentes de Bardot começaram a preparar o funeral, segundo uma fonte próxima da família.
Nascida em 28 de setembro de 1934 em Paris, Bardot cresceu em uma família católica tradicional e abastada. Casou-se quatro vezes e teve um filho, Nicolas-Jacques Charrier, com seu segundo marido, o ator Jacques Charrier.
Após deixar o cinema, Bardot refugiou-se em sua casa em Saint-Tropez para se dedicar à defesa dos direitos dos animais.
"Sou muito orgulhosa do primeiro capítulo da minha vida", declarou à AFP em 2024, antes de completar 90 anos. "Ganhei fama, e essa fama me permite proteger os animais, a única causa que realmente me importa".
burs-ah/tw/hgs/dbh/jc/fp
A.Anderson--AT