-
Pelo menos cinco mortos em explosão de carro em frente a prédio policial no México
-
Hong Kong registra baixa participação em eleições legislativas marcadas pelo megaincêndio
-
Bayern de Munique e RB Leipzig fazem principal confronto das quartas de final da Copa da Alemanha
-
Crystal Palace vence Fulham com gol no fim e segue na zona da Champions
-
Centenas de documentos danificados por vazamento de água no Louvre
-
Dortmund vence Hoffenheim e se mantém na cola do vice-líder Leipzig
-
Chefe do Pentágono pressionado por sucessão de escândalos
-
Lando Norris, um campeão da Fórmula 1 que assume sua vulnerabilidade
-
Águas 'ácidas' da mineração contaminam comunidades na RD Congo
-
Hong Kong elege assembleia local após incêndio mortal
-
Verstappen vence, mas Norris conquista Mundial de F1 com 3º lugar no GP de Abu Dhabi
-
Netanyahu prevê passar 'muito em breve' para segunda fase do cessar-fogo em Gaza
-
Morre, aos 73 anos, fotógrafo britânico Martin Parr
-
Governo do Benim anuncia 'fracasso' de tentativa de golpe de Estado
-
Pelo menos 25 mortos em incêndio em boate na Índia
-
PSG goleia Rennes e segue na cola do líder Lens
-
Inter Miami de Messi vence Vancouver Whitecaps (3-1) e conquista sua 1ª MLS
-
Quatro detidos por lançar alimentos contra vitrine que protege joias da coroa britânica
-
Xabi Alonso sobre Mbappé: 'Está no caminho de fazer história no Real Madrid como Cristiano Ronaldo'
-
Barcelona vence Betis com hat-trick de Ferran Torres e segue líder do Espanhol
-
Inter de Milão goleia Como (4-0) e assume liderança provisória do Italiano
-
Dezenas de milhares se reúnem na Cidade do México em apoio a Sheinbaum
-
Líder Lens vence Nantes e abre 4 pontos sobre o PSG no Francês
-
Delegações de Kiev e Washington se reúnem em Miami enquanto ataques russos atingem Ucrânia
-
Com hat-trick de Kane, Bayern goleia Stuttgart (5-0) e segue imparável no Alemão
-
Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada; City encosta na liderança
-
Milei apresenta caças F-16 que comprou da Dinamarca como 'anjos da guarda' da Argentina
-
Catar e Egito pedem implementação de segunda fase do acordo de trégua em Gaza
-
Líder Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada
-
Max Verstappen faz a pole position do GP de Abu Dhabi de F1
-
Fome assola após inundações que deixaram mais de 900 mortos na Indonésia
-
SpaceX de Elon Musk eleva sua avaliação para US$ 800 bilhões (imprensa)
-
Opositora venezuelana María Corina Machado estará em Oslo para receber Nobel
-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
Delegações de EUA e Ucrânia terão 3º dia de conversas no sábado em Miami
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
"O Brasil pode estar com ou sem Neymar", diz Ancelotti após sorteio da Copa de 2026
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Trump é homenageado em sorteio da Copa do Mundo e recebe Prêmio da Paz
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
-
Cinco grandes obras do arquiteto Frank Gehry
-
Morre o arquiteto Frank Gehry, mestre do desconstrutivismo
-
Inter Miami de Messi luta pelo título da MLS em final contra o Vancouver Whitecaps
-
Suprema Corte dos EUA vai avaliar decreto de Trump contra nacionalidade por nascimento
-
Técnico da Colômbia se diz confiante para duelo contra Portugal de CR7 na Copa
-
Trump aproveita sorteio da Copa do Mundo para se destacar e aceitar Prêmio da Paz
-
Bolsonaro escolhe o filho Flávio para disputar eleições de 2026
-
'A única coisa em que devemos pensar é no que podemos controlar', diz De la Fuente após sorteio da Copa
Frango frito 'lacrador'? Rede de fast food no centro das guerras culturais dos EUA
Não é mais o "frango do Senhor": a rede de fast food dos Estados Unidos, Chick-fil-A, amada pelos americanos por seus sanduíches de frango, nuggets e milkshakes, encontrou-se na mira da ira da direita nesta semana, acusada de sucumbir à ideologia "woke".
O termo, que na tradução literal significa "acordado, desperto", surgiu nos Estados Unidos para identificar pessoas que estavam alertas para a injustiça social. No entanto, mais recentemente, o termo tem sido usado com desaprovação para referir-se a alguém politicamente liberal, especialmente de forma considerada insensata ou extremista.
Após clientes conservadores perceberem que a empresa emprega um representante de "diversidade, equidade e inclusão", o Chick-fil-A se juntou às fileiras de outras marcas aparentemente inofensivas que agora enfrentam pedidos de boicote, como a rede de supermercados Target e a cerveja Bud Light.
Até recentemente, conservadores viam o Chick-fil-A como um símbolo da direita, com o site do restaurante explicando que suas unidades fecham aos domingos para que seu fundador batista "e seus funcionários pudessem reservar um dia para descansar e orar, se assim escolhessem".
E em 2012, foram os progressistas que pediram o boicote do Chick-fil-A pelo apoio da rede aos esforços contra o casamento gay.
Mas parece que o jogo virou, à medida que influenciadores de direita reclamam nas redes sociais sobre uma declaração do vice-presidente de diversidade, equidade e inclusão do Chick-fil-A, que afirma que a empresa está comprometida "em garantir respeito mútuo, compreensão e dignidade em todos os lugares onde fazemos negócios".
Embora esse cargo já esteja ocupada há alguns anos, usuários zangados nas redes sociais parecem ter percebido isso apenas nesta semana.
"Decepcionante. , Chick-fil-A?", perguntou o ex-oficial do Departamento de Justiça da era Trump, Jeff Clark, no Twitter, citando a famosa frase do imperador Júlio César em latim ao perceber que seu filho adotivo Brutus estava entre seus assassinos.
E a contribuinte para a organização conservadora Turning Point USA, Morgonn McMichael, acusou a rede de frango frito em um vídeo viral de decidir "se curvar aos senhores da lacração".
"Chick-fil-A, você não é mais o frango do Senhor. Agora você é o frango lacrador, e estou realmente chateada com isso como mulher cristã", diz ela.
McMichael e sua amiga também reclamam de ter que visitar uma rede concorrente, embora não pareçam tão entusiasmadas com as opções de frango frito no novo local.
McMichael posteriormente afirmou que o vídeo "era apenas cerca de 30% sério".
- 'Tóxico' -
Chick-fil-A é apenas a mais recente empresa dos Estados Unidos a ficar no centro das "guerras culturais" - as controvérsias muitas vezes repentinas e intensas sobre questões como os direitos LGBTQ+, armas e educação, muitas das quais envolvem aspectos cotidianos da vida americana.
A rede de supermercados Target anunciou na semana passada que removeria alguns produtos de orgulho LGBTQ+ de suas prateleiras após receber forte reação negativa de personalidades conservadoras da mídia - e até ameaças contra funcionários.
A empresa havia lançado uma linha de itens para celebrar o 'Mês do Orgulho LGBTQ+', incluindo camisetas, decorações de festa e utensílios de cozinha com adornos de arco-íris.
No início deste ano, a famosa cerveja americana Bud Light também foi alvo da rejeição "anti-woke", por se associar a um popular influenciador das redes sociais transgênero.
Muitos usuários de redes sociais agora dizem que abandonaram totalmente a marca, e o governador da Flórida, Ron DeSantis, candidato presidencial republicano, prometeu nunca mais beber Bud Light, relutante em apoiar qualquer coisa "woke".
O slogan "Go woke, go broke" (algo como "quem lacra, não lucra", tradução livre), circula nas redes sociais para encorajar esses boicotes.
"O objetivo é tornar o 'orgulho' tóxico para as marcas", disse o comentarista conservador Matt Walsh no Twitter.
"Se eles decidirem nos enfiar essa porcaria goela abaixo, eles devem saber que pagarão um preço. Não valerá o que eles acham que ganharão", acrescentou. "Primeiro a Bud Light, agora o Target. Nossa campanha está progredindo. Vamos continuar assim".
Com a campanha eleitoral de 2024 se aproximando, as guerras culturais não parecem perder força, e seus próximos alvos podem ser tão imprevisíveis quanto os últimos.
"Se você me dissesse há um ano que uma refeição do Chick-fil-A acompanhada de uma Bud Light irritaria os conservadores, eu perguntaria o que você estava fumando", observou o jornalista independente Aaron Rupar.
Th.Gonzalez--AT