-
Argentino candidato a secretário-geral da ONU diz que reforma da organização é necessária
-
Líder norte-coreano inaugura luxuoso complexo turístico de montanha
-
Trump volta a atacar Maduro enquanto aumenta pressão sobre Venezuela
-
EUA aprova 1ª pílula para perda de peso, segundo laboratório Novo Nordisk
-
Nicki Minaj: de diva do rap a defensora de Trump
-
Trump é 'o maior pirata do Caribe': chavistas protestam contram bloqueio dos EUA à Venezuela
-
Com gol de Salah nos acréscimos, Egito vence Zimbábue na estreia na Copa Africana
-
Botafogo anuncia argentino Martín Anselmi como novo técnico
-
Trump anuncia nova classe de navios de guerra com seu nome
-
Vítimas de Epstein criticam publicação parcial e lenta de arquivos do caso nos EUA
-
Fulham vence Nottingham Forest (1-0) e se afasta da zona de rebaixamento do Inglês
-
Carinho, pedicure e pastilhas de menta: os mimos de uma diva de 4 patas no Met
-
Alexander Isak passa por cirurgia no tornozelo após sofrer fratura
-
Trabalhadores protestam em La Paz contra retirada de subsídios aos combustíveis
-
Com 2 de David Neres, Napoli vence Bologna (2-0) e é campeão da Supercopa da Itália
-
Real Madrid e Lyon chegam a acordo para empréstimo de Endrick
-
Ex-presidente argentina Kirchner se recupera bem após internação por apendicite
-
Brian May revela música inédita do Queen
-
ONGs veem 'propaganda' em penas de até mil anos contra integrantes de gangues em El Salvador
-
Alcaraz e João Fonseca farão 'revanche' em jogo de exibição em São Paulo
-
Direita pede boicote a Havaianas após comercial considerado pró-esquerdista
-
Trump retira dezenas de embaixadores de carreira nomeados durante governo Biden
-
EUA persegue petroleiro no Caribe e intensifica pressão contra Venezuela
-
Serie A italiana desiste de levar jogo entre Milan e Como para Austrália
-
Artista de rua Banksy revela novo mural em Londres
-
Mali e Zâmbia estreiam com empate (1-1) na Copa Africana de Nações
-
CBS é acusada de 'censura corporativa' após barrar reportagem sobre prisão de El Salvador
-
China conquista espaço no mercado de IA dos Estados Unidos
-
Neymar passa por cirurgia bem-sucedida no joelho esquerdo
-
Morre o cantor britânico Chris Rea aos 74 anos
-
Organização dos Jogos de Inverno resolve problema na produção de neve artificial na sede do snowboard
-
Minamino, do Monaco, sofre ruptura do ligamento cruzado e pode ficar foda da Copa do Mundo
-
Ressurgimento de personalidades falecidas graças à IA diverte e incomoda
-
Bilionário Larry Ellison oferece garantia à oferta da Paramount para aquisição da Warner
-
Jogadores do City passarão por pesagem depois do Natal por ordem de Guardiola
-
Embate entre Trump e Maduro passa pelo petróleo da Venezuela
-
Itália multa Apple em € 98 milhões por abuso de domínio no mercado de aplicativos
-
Jiangxi, o 'El Dorado' das terras raras que confere à China uma vantagem estratégica
-
Dinamarca convocará embaixador americano após nomeação de emissário para Groenlândia
-
Tailândia anuncia que Camboja aceitou negociar sobre conflito na fronteira
-
General russo morre em explosão em Moscou poucas horas após negociações nos Estados Unidos
-
Atiradores planejaram 'meticulosamente' o atentado de Sydney, afirma polícia
-
Forças dos EUA perseguem petroleiro no Caribe e intensificam pressão contra a Venezuela
-
Forças dos EUA perseguem navio petroleiro no Caribe
-
EUA e Ucrânia celebram 'conversas produtivas' em Miami
-
Aumentam acusações de encobrimento no caso Epstein
-
Anfitrião Marrocos abre Copa Africana de Nações com vitória sobre Comores (2-0)
-
El Salvador condena membros de gangues a penas de até mil anos de prisão
-
Da Colômbia a Darfur: como opera a rede que alicia mercenários para a guerra no Sudão
-
Olympique de Marselha goleia e avança na Copa da França; Auxerre e Le Havre são eliminados
Mergulho no Sena: entre a força da correnteza e as dúvidas sobre a água
A húngara Bettina Fabian quer acreditar que as "coisas marrons" que viu no Sena eram plantas podres. Mas o que realmente tirou seu fôlego na tão esperada prova feminina da maratona aquática desta quinta-feira (8) nos Jogos Olímpicos foi a forte correnteza do icônico rio parisiense.
"Vi algumas, não sei, coisas marrons. Espero que não seja o que eu estou pensando. Engoli muita água, mas vamos fertilizar minha garganta com um pouco de álcool e ficaremos felizes com isso", disse Fabian com humor ao terminar na quinta colocação
"Pensei que estaria mais sujo, mas você sabe... Precisamos de alguns dias para sentir os sintomas do rio, mas espero o melhor", acrescentou a húngara, que disse ter visto bolsas plásticas flutuando ao longo do trajeto.
Fabian, de 19 anos, foi uma das 24 nadadoras que competiram nesta quinta-feira no circuito de 10 quilômetros no rio Sena, centro das atenções durante os últimos meses devido à má qualidade de suas águas.
Apesar de investimentos milionários para descontaminar o rio, dias antes da prova ainda foram detectadas bactérias fecais nas águas, o que obrigou o cancelamento de treinos e o adiamento em um dia da prova de triatlo masculino, também disputada no Sena.
"A gente ficava com essa insegurança de acordar hoje e falar: 'será que a prova vai sair mesmo? Ou será que ela vai adiar? Será que ela vai ser cancelada?'", afirmou a brasileira Viviane Jungblut, que terminou a maratona aquática na 11ª posição.
- "Para mim, a água estava boa" -
Dezenas de pessoas lotaram as margens do Sena para ver a holandesa Sharon Van Rouwendaal conquistar seu segundo ouro olímpico, depois de vencer no Rio de Janeiro em 2016, em pouco mais de duas horas de competição. Ela foi seguida pela australiana Moesha Johnson (prata) e pela italiana Ginevra Taddeucci (bronze).
Partindo da Ponte Alexandre III, sob o olhar atento e silencioso da Torre Eiffel, a maratona aquática feminina proporcionou belas imagens sob a luz da manhã de clima ameno em Paris.
Talvez esse também fosse um dos objetivos da organização, questionada por alguns atletas e ONGs pela insistência em realizar as provas a natação em águas abertas e o triatlo no rio Sena, apesar dos potenciais riscos para a saúde dos atletas.
A ONG Surfrider Foundation pediu nesta quinta-feira à organização dos Jogos que "mostre total transparência" com as medições e defendeu investigações independentes sobre a qualidade da água visando o próximo verão, quando se espera que os parisienses possam tomar banho em alguns trechos do rio.
"Não tem muito mais o que falar, acho que teve gente aí que não se sentiu tão bem. Eu não vi nada, eu não senti cheiro. Para mim, a água estava boa", disse a brasileira Ana Marcela Cunha, campeã olímpica em Tóquio em 2021, que terminou a prova de Paris na quarta posição.
Ana Marcela, campeã mundial nos 25 km, deu o que falar quando questionou a realização da prova olímpica no Sena em uma entrevista à AFP no início do ano. Mas no final da disputa a brasileira disse confiar na organização.
- Correnteza "muito forte" -
"A água, bem, sem nenhum problema, simplesmente acho que a correnteza foi o que mais afetou", disse a peruana María Alejandra Bramont-Arias (21ª).
Embora à distância a correnteza parecesse fraca, as nadadoras foram as responsáveis por desmascarar sua natureza tortuosa. A maioria deles relatou como era difícil dar braçadas contra a corrente em alguns trechos do circuito, o que reduziu sua velocidade.
"Estávamos muito lentas, dava para sentir, mas estávamos nadando muito forte para avançar cada metro que podíamos. Foi difícil", afirmou a húngara Fabian.
Medalhista de prata, a australiana Moesha Johnson, disse que os pilares que sustentavam a ponte mudavam a intensidade da corrente, que por si só era "muito, muito forte", e por isso foi necessário ser muito "tática" e "estratégica".
Johnson, de 26 anos, liderou a maior parte da prova, mas foi ultrapassada na reta final por Van Rouwendaal, atual campeã mundial.
"Estamos sempre em locais diferentes e este [Paris] é realmente único", disse a australiana. "Espero ansiosamente pelo próximo desafio e, quem não quiser ter condições como essas, pode muito bem fazer uma prova de 10 km em uma piscina", concluiu.
A.Moore--AT