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Israel intensifica ofensiva no sul de Gaza apesar das advertências dos EUA
O Exército israelense anunciou neste domingo (24) que intensificou as operações contra o o movimento islamista Hamas no sul da Faixa de Gaza, apesar dos apelos do governo dos Estados Unidos, seu principal aliado, para que o país proteja os civis palestinos.
Depois da Cidade de Gaza, "estamos virando para o sul e concentrando nossas principais operações em outro reduto do Hamas, Khan Yunis", afirmou Jonathan Conricus, porta-voz do Exército, ao canal americano Fox News.
Centenas de milhares de deslocados do norte do território estreito buscaram refúgio nesta cidade, onde nasceu o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, e que abriga o centro de poder do movimento islamista.
O governo de Israel considera Sinwar o principal responsável pelo ataque de 7 de outubro, quando milicianos do Hamas mataram quase 1.140 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP estabelecido com base em número divulgados pelas autoridades do país.
No mesmo dia, os islamistas também sequestraram 240 pessoas, das quais 129 prosseguem em cativeiro em Gaza.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva terrestre e aérea contra o território palestino, governado pelo grupo islamista desde 2007.
Segundo o Hamas, considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, 20.424 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade, morreram desde o início da guerra no território.
O número inclui 166 mortes nas últimas 24 horas, segundo o balanço atualizado divulgado pelo Ministério da Saúde do Hamas neste domingo, que também cita mais de 54.000 feridos.
Durante uma ligação telefônica, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para "proteger a população civil".
Washington mantém o apoio veemente ao aliado histórico, mas insiste cada vez mais para que o país reduza a intensidade da ofensiva e efetue operações mais concentradas nos líderes do Hamas.
O Exército israelense anunciou que 10 soldados morreram no sábado em combates em Gaza, o que eleva a 153 o número de militares mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito.
"A guerra está cobrando um preço muito elevado... mas não temos escolha senão continuar lutando", afirmou Netanyahu no início de uma reunião de gabinete, depois de prestar homenagem aos soldados mortos e alertar que o conflito será "longo".
"Nós vamos continuar com força total até o fim, até a vitória, até alcançarmos todos os nossos objetivos: a destruição do Hamas, o retorno dos nossos reféns e garantir que Gaza nunca mais constituirá uma ameaça ao Estado de Israel", completou Netanyahu.
- Quase 80% dos moradores de Gaza deslocados -
No centro de Gaza, equipes de emergência tentam retirar as pessoas de um edifício destruído em Deir al Balah.
"Eu estava rezando quando aconteceu uma grande explosão. Os escombros caíram em cima de nós. Eu não entendi o que estava acontecendo", contou Yazan Moqbel. A irmã dele continua soterrada.
Israel nega atacar diretamente os civis e afirma que a guerra contra o Hamas é crucial para que um massacre como de 7 de outubro nunca mais aconteça.
Os bombardeios foram interrompidos apenas por uma semana desde então, quando as duas partes aceitaram um cessar-fogo no fim de novembro, período em que 105 reféns mantidos em Gaza foram trocados por 240 prisioneiros palestinos.
Jabaliya e a Cidade de Gaza, ao norte, e Khan Yunis, no extremo sul do território, voltaram a ser bombardeadas neste domingo, segundo o Hamas.
Quase 80% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pelos combates, segundo a ONU.
A situação no território, completamente cercado por Israel desde 9 de outubro, é catastrófica. A maioria dos hospitais está fora de serviço e a população enfrenta elevados níveis de insegurança alimentar, segundo a ONU.
Na conversa com Biden, Netanyahu, no entanto, "deixou claro que Israel prosseguirá com a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados", afirmaram fontes do governo.
O Exército de Israel afirmou no sábado que matou "mais de 200 terroristas" na última semana e "mais de 700" desde o início do conflito.
- "Queremos um cessar-fogo" -
Netanyahu, o primeiro-ministro israelense que permaneceu mais tempo no cargo, teve relações complicadas com vários presidentes americanos.
Mas as divergências sobre a condução da guerra em Gaza, quando terminará e o que acontecerá no dia seguinte, aumentaram a tensão na relação.
Washington permitiu a aprovação na sexta-feira de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que pede a Israel para autorizar o envio "imediato, seguro e sem obstáculos" de ajuda vital a Gaza "em larga escala".
As potências mundiais discutiram durante vários dias sobre as palavras que seriam utilizadas no texto e, diante da insistência de Washington, optaram por não incluir o termo "cessar-fogo". A resolução defende a criação das "condições para um cessar duradouro das hostilidades".
Os moradores de Gaza entrevistados pela AFP criticaram a comunidade internacional.
"Em vez de (...) aumentar as entregas de ajuda, parem de apoiar Israel e de fornecer armas (...) interrompam a guerra e nos deem a paz", disse Rami al Jalut, um morador do norte de Gaza que precisou fugir par Rafah, no sul.
A resolução "reforça a decisão de Israel de matar mais civis e prolonga a guerra contra este povo, em troca de um pouco de comida", criticou.
Mahmud al Shaer, outro morador de Gaza, resumiu: "Não queremos comida, queremos um cessar-fogo".
A.Anderson--AT