-
Lyon perde para Lorient e sai da zona da Champions
-
Real Madrid perde para Celta em casa e vê Barcelona se distanciar na liderança
-
Cantora Katy Perry e ex-premiê canadense Justin Trudeau oficializam relação
-
Napoli vence Juventus e retoma liderança do Italiano
-
Presidente do Benim afirma que situação está 'sob controle' após tentativa de golpe de Estado
-
'Ganhei da maneira que queria', diz Norris após título da Fórmula 1
-
'Não tenho nenhum arrependimento', diz Verstappen após vice-campeonato
-
Japão acusa China de atos hostis contra sua aviação militar
-
Pelo menos cinco mortos em explosão de carro em frente a prédio policial no México
-
Hong Kong registra baixa participação em eleições legislativas marcadas pelo megaincêndio
-
Bayern de Munique e RB Leipzig fazem principal confronto das quartas de final da Copa da Alemanha
-
Crystal Palace vence Fulham com gol no fim e segue na zona da Champions
-
Centenas de documentos danificados por vazamento de água no Louvre
-
Dortmund vence Hoffenheim e se mantém na cola do vice-líder Leipzig
-
Chefe do Pentágono pressionado por sucessão de escândalos
-
Lando Norris, um campeão da Fórmula 1 que assume sua vulnerabilidade
-
Águas 'ácidas' da mineração contaminam comunidades na RD Congo
-
Hong Kong elege assembleia local após incêndio mortal
-
Verstappen vence, mas Norris conquista Mundial de F1 com 3º lugar no GP de Abu Dhabi
-
Netanyahu prevê passar 'muito em breve' para segunda fase do cessar-fogo em Gaza
-
Morre, aos 73 anos, fotógrafo britânico Martin Parr
-
Governo do Benim anuncia 'fracasso' de tentativa de golpe de Estado
-
Pelo menos 25 mortos em incêndio em boate na Índia
-
PSG goleia Rennes e segue na cola do líder Lens
-
Inter Miami de Messi vence Vancouver Whitecaps (3-1) e conquista sua 1ª MLS
-
Quatro detidos por lançar alimentos contra vitrine que protege joias da coroa britânica
-
Xabi Alonso sobre Mbappé: 'Está no caminho de fazer história no Real Madrid como Cristiano Ronaldo'
-
Barcelona vence Betis com hat-trick de Ferran Torres e segue líder do Espanhol
-
Inter de Milão goleia Como (4-0) e assume liderança provisória do Italiano
-
Dezenas de milhares se reúnem na Cidade do México em apoio a Sheinbaum
-
Líder Lens vence Nantes e abre 4 pontos sobre o PSG no Francês
-
Delegações de Kiev e Washington se reúnem em Miami enquanto ataques russos atingem Ucrânia
-
Com hat-trick de Kane, Bayern goleia Stuttgart (5-0) e segue imparável no Alemão
-
Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada; City encosta na liderança
-
Milei apresenta caças F-16 que comprou da Dinamarca como 'anjos da guarda' da Argentina
-
Catar e Egito pedem implementação de segunda fase do acordo de trégua em Gaza
-
Líder Arsenal perde para Aston Villa e sofre 2ª derrota na temporada
-
Max Verstappen faz a pole position do GP de Abu Dhabi de F1
-
Fome assola após inundações que deixaram mais de 900 mortos na Indonésia
-
SpaceX de Elon Musk eleva sua avaliação para US$ 800 bilhões (imprensa)
-
Opositora venezuelana María Corina Machado estará em Oslo para receber Nobel
-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
Delegações de EUA e Ucrânia terão 3º dia de conversas no sábado em Miami
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
"O Brasil pode estar com ou sem Neymar", diz Ancelotti após sorteio da Copa de 2026
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Trump é homenageado em sorteio da Copa do Mundo e recebe Prêmio da Paz
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
Extrema direita lidera nova tentativa do Chile de mudar sua Constituição
O Chile inicia nesta quarta-feira (6) sua segunda tentativa em dois anos de mudar a Constituição que vigora desde a ditadura, desta vez com a extrema direita à frente do conselho que redigirá um novo projeto a ser submetido a referendo.
Nesse período, os chilenos oscilaram de um extremo ao outro do espectro político. Primeiro, impulsionados pelo estopim social de 2019, apoiaram as forças de esquerda para enterrar os resquícios da herança de Augusto Pinochet (1973-1990).
Depois, porém, rejeitaram a proposta constitucional nas urnas. Os partidos concordaram em relançar o processo e, em maio, nas eleições dos novos constituintes, a população se inclinou por uma direita ultraconservadora e nostálgica dos tempos do ditador.
Assim, fica no ar a incerteza em relação ao texto que surgirá desta fase de deliberações para substituir a Constituição de 1980, cujos artigos mais autoritários foram eliminados por meio de reformas nos últimos anos - como o que proibia o Partido Comunista e o que reservava assentos no Senado para ex-chefes militares, ex-juízes ou um ex-reitor universitário.
Em 17 de dezembro, os chilenos terão que se pronunciar sobre o novo resultado.
Uma eventual rejeição deixaria as regras como estão em um momento em que este país desigual de quase 20 milhões de habitantes está mais preocupado com a segurança ou o custo de vida do que com uma mudança de normas, de acordo com pesquisas de opinião.
- Maioria clara -
O Conselho Constitucional será instalado nesta quarta-feira para examinar o esboço redigido por especialistas designados pelo Congresso. O texto é uma versão mais moderada daquela produzida na primeira tentativa, que foi rejeitada por 61% dos eleitores.
A Assembleia Constituinte, dominada pela esquerda na época, propôs uma mudança radical nos sistemas político, legislativo e judiciário. Entre outros, estabelecia o direito ao aborto e concedia reconhecimento constitucional aos povos indígenas.
Composto por 51 membros, o novo Conselho Constitucional tem uma ampla maioria conservadora: 23 conselheiros são do ultraconservador Partido Republicano e 11 de coalizões de direita tradicionais. A esquerda conquistou 16 cadeiras, que se somam a um representante indígena.
"No processo anterior não havia um grupo com maioria clara, e isso resultou em todos os grupos contribuindo com partes diferentes para a mesma proposta", explicou à AFP Marcel Aubry, acadêmico da Faculdade de Governo da Universidade do Chile.
Na nova tentativa, "temos uma maioria clara de um setor político que será capaz de promover suas ideias de forma mais eficaz", acrescentou.
A expectativa da esquerda é que o novo texto em discussão incorpore poucas transformações em relação à Constituição atual.
"Minhas expectativas são moderadas, principalmente porque vejo como a direita e a extrema direita estarão em busca de defender os interesses das grandes oligarquias e proteger o modelo econômico neoliberal", disse à AFP o conselheiro comunista Fernando Viveros.
- Líder do Opus Dei -
Como se comportarão os republicanos? No Parlamento, onde não possuem o mesmo nível de representação, rejeitaram leis como a redução da semana de trabalho para 40 horas, o aumento do salário mínimo e os impostos sobre as grandes mineradoras de cobre.
Contrários ao aborto, com um discurso anti-imigração e foco na segurança pública, eles têm o advogado Luis Silva como principal referência nesse processo.
Aos 45 anos, este membro numerário do Opus Dei - influente organização católica ultraconservadora - abraça os princípios de austeridade, castidade e absoluta obediência.
Silva, professor universitário de Direito, foi o candidato mais votado para o Conselho. Recentemente, causou polêmica ao descrever Pinochet como um "estadista".
Com seus 23 representantes, os republicanos podem vetar os artigos aprovados pelos especialistas. E se conseguirem angariar votos da direita tradicional, também podem modificá-los.
- Apatia da população -
Do desejo obstinado de mudar a Carta Magna, os chilenos passaram para o desinteresse. Segundo a pesquisa Cadem, 58% das pessoas não se informaram sobre o processo e 48% recusariam a proposta mesmo sem conhecê-la.
Nas eleições para o Conselho Constitucional em 7 de maio, com voto obrigatório, cerca de dois milhões anularam o voto, o equivalente a 17% do eleitorado.
"Há um cansaço dos cidadãos em relação ao processo constitucional, o que se reflete nesses dados de pessoas que, à primeira vista, querem rejeitar. Todos os temas têm um ciclo, e o constitucional já está em declínio", afirma o acadêmico Aubry.
O presidente Gabriel Boric, cujo mandato termina em 2026, já adiantou que esse será seu último esforço para mudar a Constituição.
P.Smith--AT