-
Ucrânia diz que não há 'evidência plausível' de ataque contra residência de Putin
-
Iêmen decreta estado de emergência diante do avanço de grupos separatistas
-
Presidente do Irã diz que governo deve ouvir protestos pelo custo de vida
-
China lança foguetes no segundo dia de exercícios militares ao redor de Taiwan
-
Coalizão liderada pela Arábia Saudita ataca carregamento de armas destinado ao Iêmen
-
Primeira-ministra japonesa se muda para residência oficial 'assombrada'
-
Kim diz que novos lança-foguetes norte-coreanos podem 'aniquilar o inimigo'
-
Pequim critica 'demolição forçada' de monumento chinês no Canal do Panamá
-
Trump faz advertências a Hamas e Irã após se reunir com Netanyahu
-
Suspeitos de ataque a tiros em praia australiana 'agiram sozinhos', diz polícia
-
Trump diz que EUA atacou cais supostamente usado pelo tráfico na Venezuela
-
Presidente do México visita feridos de acidente ferroviário que deixou 13 mortos
-
Presidente de Israel nega ter conversado com Trump sobre indulto a Netanyahu
-
Arsenal-Aston Villa: líder contra time do momento se enfrentam na Premier League
-
Infantino defende preços dos ingressos da Copa do Mundo e cita alta demanda
-
Beyoncé é declarada bilionária pela revista Forbes
-
Roma vence Genoa (3-1) e acompanha ritmo do trio de líderes
-
Médicos estimam que Bolsonaro voltará à prisão em 1º de janeiro
-
Trump diz que EUA atacou cais usado para narcotráfico na Venezuela
-
Na volta de Hakimi, Marrocos vence Zâmbia e vai às oitavas da Copa Africana
-
Trump recebe Netanyahu na Flórida para discutir Gaza e Irã
-
Manifestantes iniciam greve de fome na Bolívia contra fim de subsídios aos combustíveis
-
EUA promete US$ 2 bilhões à ONU para ajuda humanitária em 2026
-
Presidente do México visitará feridos de acidente ferroviário que deixou 13 mortos
-
Ronald Araújo volta a treinar com o Barça
-
Punição imposta ao Sevilla por incidentes durante dérbi contra o Betis é reduzida após recurso
-
Rússia acusa Ucrânia de atacar residência de Putin; Zelensky nega
-
Maurizio Sarri, técnico da Lazio, passa por cirurgia no coração
-
África do Sul vence Zimbábue (3-2) e se junta ao Egito nas oitavas da Copa Africana
-
Comerciantes iranianos fecham suas lojas em protesto contra a situação econômica
-
Funeral de Brigitte Bardot acontecerá em 7 de janeiro em Saint-Tropez
-
As declarações de Brigitte Bardot sobre muçulmanos, homens e a 'horrível' humanidade
-
Boxeador britânico Anthony Joshua fica ferido em acidente de trânsito na Nigéria
-
Homem que matou 9 pessoas no Suriname cometeu suicídio na prisão
-
Alex de Minaur se prepara fisicamente para 'incomodar' Sinner e Alcaraz
-
EUA oferece garantias de segurança 'sólidas' à Ucrânia por 15 anos, afirma Zelensky
-
Flamengo anuncia renovação de Filipe Luís até o final de 2027
-
França debate como homenagear Brigitte Bardot entre seu legado e suas polêmicas
-
Nice anuncia Claude Puel como novo técnico
-
Empresa chinesa BYD prestes a ultrapassar Tesla em vendas de veículos elétricos em 2025
-
Teatro de Mariupol reabre suas portas na Ucrânia ocupada
-
China inicia manobras militares para simular bloqueio de portos de Taiwan
-
De 'ícone sexual' da França à 'ativista polêmica': imprensa repercute morte de Bardot
-
Partido pró-militar de Mianmar reivindica vitória na primeira fase das eleições
-
Netanyahu se reúne com Trump para abordar o futuro da trégua em Gaza
-
Partido pró-militar de Mianmar lidera primeira fase das eleições
-
China inicia manobras militares ao redor de Taiwan
-
Famílias de vítimas de tiroteio na Austrália exigem investigação sobre antissemitismo
-
Monumento chinês é derrubado no Canal do Panamá, em meio a ameaças de Trump
-
Trump diz que acordo de paz na Ucrânia está 'mais perto do que nunca' sem anunciar avanços
Everest e as mulheres: meio século desde a primeira escalada feminina
Em 16 de maio de 1975, a japonesa Junko Tabei foi a primeira mulher a chegar ao topo do Everest. Meio século depois, a montanha mais alta do mundo deverá alcançar nesta temporada mil escaladas femininas.
Chegar ao cume de 8.849 metros segue sendo, em grande parte, uma façanha masculina, já que as mulheres realizaram 962 escaladas até maio de 2025, enquanto os homens completaram 11.955, segundo uma análise dos dados do Himalayan Database, realizada pela AFP.
- Sem limites -
Quando Junko Tabei alcançou o cume do Everest, em 1975, 38 homens já haviam realizado a façanha. A japonesa e sua equipe, inteiramente feminina, lutaram para encontrar patrocinadores para fazer sua expedição, frequentemente ouvindo que "deveriam cuidar de seus filhos".
"Os homens impõem limites aos nossos desejos e eu não quero que me imponham limites", concluiu Tabei em seu diário na volta.
Onze dias depois, a tibetana Phantog chegou ao topo pelo lado oposto. Celebrando sua ascensão como uma primeira, ela descobriu que havia sido superada apenas após descer.
- Poucas sherpas -
Desde então, o Everest foi escalado por 870 mulheres de 85 nacionalidades. Algumas realizaram essa façanha várias vezes.
Os Estados Unidos, a Índia e a China estão entre os principais fornecedores de homens ao cume, mas também acumulam 39% das escaladas femininas.
Como os sherpas, guias nepaleses que acompanham seus clientes até o topo, quase todos homens, o Nepal representa mais da metade das subidas masculinas ao Everest. Mas apenas 9% das femininas, com 90 ascensões concluídas por 66 mulheres diferentes.
Dawa Yangzum Sherpa, que alcançou o topo em 2012, é atualmente a única guia nepalesa certificada com o diploma internacional, que obteve em 2018.
Na ocasião, ela declarou à AFP que se tratava de um "setor difícil" para as mulheres: "As pessoas diziam que não era trabalho para uma mulher, que nunca encontraria emprego".
Antes dela, Pasang Lhamu se tornou, em 1993, a primeira nepalesa no topo do Everest.
Ela sSe tornou uma heroína nacional e o 'trekking' do campo base do Everest começa hoje sob um arco em sua homenagem.
Sua sucesora Lhakpa Sherpa, segunda nepalense no topo, no ano 2000, alcançou o recorde feminino de ascensões, 10 até o momento.
- "Melhor preparadas" -
Treze anos depois de Junko Tabei, a neozelandesa Lydia Bradey se tornou, em 1988, a primeira mulher a alcançar o topo sem cilindro de oxigênio, um suporte respiratório que compensa os efeitos da altitude.
Mas ela conseguiu sozinha: os membros da sua expedição já estavam a caminho de Katmandu, onde questionaram publicamente a conquista de sua companheira.
Arriscando uma proibição de território por ter tomado uma rota diferente da indicada em sua permissão, Bradey optou, perante o Ministério do Turismo do Nepal, por não reivindicar sua conquista, reconhecida anos mais tarde.
Somados homens e mulheres, apenas 229 subidas foram realizadas sem oxigênio - menos de 1%. Nesta lista estão Lydia Bradey e apenas outras nove mulheres.
Sem oxigênio, "é uma subida totalmente diferente", explica à AFP a alemã Billi Bierling, diretora da Himalayan Database, que compila as subidas aos cumes altos do Nepal.
A mortalidade é menor: uma mulher morre nas encostas do Everest a cada 153 tentativas, um homem a cada 70.
Embora ainda em menor número, as mulheres estão cada vez mais presentes no topo: havia uma para cada 16 homens nos anos 2000, e uma para cada 10, 20 anos depois.
O custo da subida varia de US$ 45 mil (cerca de 253 mil reais) a US$ 200 mil (cerca de 1,1 milhão de reais).
F.Ramirez--AT