-
Mbappé garante vitória do Real Madrid sobre Sevilla (2-0) e iguala recorde de CR7
-
Arsenal vence Everton e resiste à pressão do City; Liverpool bate Tottenham
-
Dembélé volta a brilhar em goleada do PSG sobre time da 5ª divisão na Copa da França
-
Venezuela diz que Irã ofereceu apoio contra 'terrorismo' dos EUA
-
Juventus vence Roma (2-1) e segue na luta pelo título do Italiano
-
EUA intercepta novo petroleiro na costa da Venezuela
-
Real Sociedad anuncia americano Pellegrino Matarazzo como seu novo técnico
-
Marcus Smart, do Los Angeles Lakers, é multado por insultar árbitros
-
Português Luis Castro é o novo técnico do Levante
-
Leverkusen vence de virada na visita ao Leipzig (3-1) e sobe para 3º na Bundesliga
-
EUA, Catar, Egito e Turquia pedem moderação em Gaza
-
City vence West Ham (3-0) com dois de Haaland e é líder provisório do Inglês; Liverpool bate Spurs
-
Jihadistas do EI morrem em bombardeios dos EUA na Síria
-
Lula e Milei divergem sobre crise da Venezuela em cúpula do Mercosul
-
Zelensky: EUA propôs negociações entre Ucrânia e Rússia para encerrar guerra
-
City vence West Ham (3-0) com dois gols de Haaland e é líder provisório do Inglês
-
Copa Africana de Nações será realizada a cada quatro anos a partir de 2028
-
Blue Origin leva primeira cadeirante ao espaço
-
Hakimi se recupera a tempo para Copa Africana de Nações mas é dúvida para estreia de Marrocos
-
Porto anuncia contratação de Thiago Silva
-
Zelensky diz que EUA propôs negociações entre Ucrânia e Rússia para pôr fim à guerra
-
Chelsea reage e arranca empate (2-2) na visita ao Newcastle
-
Trump escolhe novo chefe do Comando Sul em meio à tensão com a Venezuela
-
Lula pede 'coragem' à UE enquanto Mercosul, impaciente, busca outros parceiros
-
Pelo menos cinco jihadistas do EI morrem em bombardeios de 'represália' dos EUA na Síria
-
Presidentes do Mercosul buscam resposta ao adiamento do acordo pela UE
-
EUA bombardeia mais de 70 alvos em operação contra EI na Síria
-
EUA afirma que não vai impor à Ucrânia acordo sobre fim do conflito com a Rússia
-
'Prazos não são infinitos', adverte Mercosul à UE por acordo de livre comércio
-
Moraes nega prisão domiciliar a Bolsonaro, mas autoriza cirurgia
-
Trump não descarta guerra com Venezuela e Rubio reafirma que bloqueio será aplicado
-
Não haverá paz possível em Gaza a menos que Hamas se desarme, diz Rubio
-
Governo dos EUA começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Putin diz que fim da guerra depende da Ucrânia e de seus aliados ocidentais
-
Brest é eliminado da Copa da França por time da quarta divisão
-
Dortmund vence 'Gladbach' no duelo entre Borussias e sobe para vice-liderança do Alemão
-
Cuba denuncia restrições de vistos 'sem precedentes' dos EUA a seus atletas
-
Relação com Venezuela é 'intolerável' e 'nada impedirá' EUA de aplicar bloqueio, diz Rubio
-
Bologna supera Inter nos pênaltis e vai enfrentar o Napoli na final da Supercopa da Itália
-
Governo Trump começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Conselho de Segurança da ONU estende por um ano missão de paz na RD do Congo
-
Ferrari espera recuperar grandeza com próxima 'revolução' na Fórmula 1
-
Após muitos adiamentos, governo Trump publicará parte dos arquivos do caso Epstein
-
Desinformação complicou investigação de ataque armado em universidade nos EUA, afirma polícia
-
Recuperado de lesão, Milik volta a ser relacionado pela Juventus após 18 meses
-
Tribunal francês rejeita suspensão do site da Shein
-
Tenista suíço Stan Wawrinka anuncia que irá se aposentar no final de 2026
-
ONU anuncia fim da fome em Gaza, embora situação seja 'crítica'
-
Ordem de demolição israelense ameaça campo de futebol próximo a Belém
-
Tribunal de paz da Colômbia condena ex-alto comando militar por execuções de civis
Efeito Chevron: Venezuela aumenta produção de petróleo mas esbarra em teto baixo
Impulsionada pela autorização dos Estados Unidos à gigante Chevron para operar na Venezuela, apesar das sanções de Washington, a produção de petróleo do país caribenho se recupera e ultrapassa 800 mil barris diários (bd), mas especialistas ressaltam que este aumento irá se chocar com um teto difícil de romper.
A Venezuela reportou uma produção de 819.000 bd em maio, seis meses após a licença concedida à Chevron, segundo relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgado nesta terça-feira (13). No mês anterior, a cifra havia ultrapassado 800.000 bd pela primeira vez em 16 meses.
Os números, porém, estão a anos-luz dos melhores momentos da indústria petroleira local: a oferta do país que detém as maiores reservas de petróleo do mundo superava 3,2 milhões de bd há duas décadas. Em 2022, fechou em 650.000 bd.
Quando a licença saiu, a produção dos quatro projetos conjuntos da Chevron-PDVSA "estava em seu nível mais baixo", de 50.000 bd, aponta Pilar Navarro, economista da EMFI Securities, com sede no Reino Unido. "Atualmente, encontra-se em torno de 120 mil barris", o que representa cerca de 15% da oferta venezuelana.
- Mais problemas do que o previsto -
Pilar destaca que "a Chevron encontrou muito mais problemas do que esperava", devido à deterioração da infraestrutura e à politização da indústria. Segundo o provedor de dados Argus Media, a multinacional americana revisou para baixo suas previsões, reduzindo de 200.000 bd para 175.000 bd sua estimativa de produção no país até o fim do ano.
A indústria petroleira venezuelana entrou em colapso devido à falta de investimentos. Além disso, a PDVSA está envolvida em um escândalo de corrupção que levou à prisão de dezenas de funcionários desde março e à renúncia do ministro do Petróleo, o poderoso Tareck El Aissami, que desapareceu da vida pública.
- Expectativa x realidade -
Até 2018, antes do embargo imposto um ano depois, a Venezuela enviava 500 mil bd para os Estados Unidos e recebia daquele país 120 mil bd de petróleo leve e diluentes para processar seu petróleo pesado. A licença concedida à Chevron permitiu retomar a importação de diluentes.
Atualmente, com as licenças da Chevron e de outras empresas petroleiras, os Estados Unidos são o destino de 24% do petróleo bruto venezuelano, segundo dados apresentados por Francisco Monaldi, diretor do Programa Latino-Americano de Energia do Centro de Estudos Energéticos do Baker Institute, em um fórum da consultoria venezuelana Ecoanalytic. A China recebe 62%.
O atual ministro do Petróleo, Pedro Tellechea, propôs a elevação da produção total do país para 1 milhão de barris, meta vista com ceticismo por especialistas. Teria que haver "licenças mais amplas", ressalta Pilar Navarro. Se não houver uma nova flexibilização das sanções, o teto da produção ficaria em torno de 850 mil bd, ressaltou Francisco Monaldi.
O efeito Chevron, no entanto, é importante para a frágil economia venezuelana, uma vez que uma fração da receita da empresa vai para o mercado cambial, para honrar compromissos na moeda local, explica Hermes Pérez, professor universitário e ex-chefe da mesa de câmbio do Banco Central.
- Status quo -
Os Estados Unidos renovaram no mês passado as licenças para Halliburton, Schlumberger Limited, Baker Hughes e Weatherford International operarem na Venezuela, enquanto o governo Joe Biden se declarou disposto a levantar progressivamente as sanções se as negociações entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição resultarem em acordos para as eleições presidenciais do ano que vem na Venezuela.
Com as negociações congeladas, "não vejo incentivos para que sigam ampliando as licenças no setor petroleiro venezuelano, tampouco vejo vontade do governo Biden de aumentar a pressão", diz Pilar Navarro, ressaltando que acredita que a Casa Branca aposta em manter o status quo, em um mercado petroleiro abalado pelas sanções contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia.
S.Jackson--AT