-
Tribunal francês rejeita suspensão do site da Shein
-
Tenista suíço Stan Wawrinka anuncia que irá se aposentar no final de 2026
-
ONU anuncia fim da fome em Gaza, embora situação seja 'crítica'
-
Ordem de demolição israelense ameaça campo de futebol próximo a Belém
-
Tribunal de paz da Colômbia condena ex-alto comando militar por execuções de civis
-
Sete soldados mortos em ataque com drones da guerrilha ELN na Colômbia
-
Turistas terão que pagar para acessar Fontana di Trevi, anuncia o prefeito de Roma
-
Polícia sueca rejeita denúncia de Assange contra o Nobel de Machado
-
Filho mais novo de Ibrahimovic assina com filial do Milan
-
Governo de Trump anuncia publicação de 'centenas de milhares' de documentos do caso Epstein
-
CBF define datas de amistosos da Seleção contra França e Croácia, em março, nos EUA
-
Papa nomeia bispo Richard Moth para liderar Igreja Católica na Inglaterra
-
Trump recorre contra ordem judicial que restabelece fundos para Harvard
-
Herói do PSG, Safonov fraturou mão esquerda na disputa de pênaltis do Intercontinental
-
Mercosul se reúne em Foz do Iguaçu enquanto UE espera assinar acordo em 12 de janeiro
-
Ataque da guerrilha ELN mata sete soldados colombianos
-
'Somos fantasmas', a vida dos trabalhadores noturnos imigrantes no Reino Unido
-
Na Flórida, migrantes concedem tutela de filhos a ativistas por medo de deportação
-
Putin afirma que fim da guerra depende da Ucrânia e seus aliados ocidentais
-
AFP quer reformar seu sistema de expatriados para reduzir custos
-
Governo dos EUA se prepara para publicar documentos do caso Epstein
-
Nova geração de mafiosos abala as estruturas da tradicional yakuza no Japão
-
Apoiadores de Trump aguardam com ansiedade divulgação de arquivos do caso Epstein
-
Agricultores franceses protestam contra o Mercosul em frente à casa de praia de Macron
-
Mercosul inicia reunião em Foz do Iguaçu após impasse com UE
-
Louvre reabre 'normalmente' após fim da greve
-
EUA suspende um de seus programas de vistos após ataque na Universidade Brown
-
Austrália anuncia plano de recompra de armas e 'dia de reflexão' após atentado em Sydney
-
Ex-presidente equatoriano Rodrigo Borja morre aos 90 anos
-
UE aprova ajuda de € 90 bilhões à Ucrânia sem recorrer a ativos russos
-
Suspeito de ataque a tiros na Universidade Brown é encontrado morto
-
Trump ordena que maconha seja reclassificada como droga menos perigosa
-
Eduardo Bolsonaro perde seu mandato de deputado federal por excesso de faltas
-
TikTok assina acordo para criar empresa conjunta nos EUA e evitar proibição
-
Austrália anuncia plano de recompra de armas e 'dia de reflexão' após ataque em Sydney
-
EUA sediarão conversas para impulsionar fase seguinte do acordo sobre Gaza
-
Líderes da UE vivem impasse sobre utilizar ativos russos para financiar Ucrânia
-
EUA anuncia medidas para proibir tratamentos de transição de gênero para jovens
-
Harrison Ford receberá prêmio do Sindicato de Atores de Hollywood por sua trajetória
-
Com gol de David Neres, Napoli vence Milan (2-0) e vai à final da Supercopa da Itália
-
Em meio à polêmica, Serie A italiana decide manter jogo entre Milan e Como na Austrália
-
Congressistas democratas dos EUA publicam novas fotos ligadas a Epstein
-
Israelenses entram em Gaza para pedir reocupação do território palestino
-
Confronto entre torcedores em estádio na Colômbia deixa quase 60 feridos
-
Assinatura do acordo UE-Mercosul é adiada para janeiro
-
Protesto contra reforma trabalhista reúne milhares de pessoas na Argentina
-
Inter contrata técnico uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Cruzeiro
-
Remo anuncia colombiano Juan Carlos Osorio como novo técnico
-
Brasil e México se dizem dispostos a mediar crise entre EUA e Venezuela
-
Lula abre a via para adiamento da assinatura do acordo UE-Mercosul
Ministro e deputado parentes da presidente de Honduras renunciam por escândalo narco
O ministro da Defesa de Honduras e seu pai deputado, respectivamente sobrinho e cunhado da presidente hondurenha, Xiomara Castro, anunciaram, neste sábado (31), suas renúncias em meio a um escândalo por supostos vínculos com o narcotráfico três dias depois de a mandatária cancelar um tratado de extradição com os Estados Unidos.
O secretário do Congresso, Carlos Zelaya, que é irmão do ex-presidente Manuel Zelaya, marido da chefe de Estado deposto em um golpe de Estado em 2009, anunciou sua demissão para enfrentar uma investigação sobre supostos vínculos com narcotraficantes.
"Vou apresentar minha renúncia ao Congresso Nacional como deputado e secretário do Congresso para me despojar de qualquer tipo de blindagem que possa ter e ser investigado", disse o deputado à imprensa.
Pouco depois, seu filho, o ministro da Defesa José Manuel Zelaya, também anunciou sua renúncia.
"Para que se investigue com toda a liberdade, apresentei minha renúncia como Ministro da Defesa perante a Presidenta", escreveu o alto funcionário na rede X, defendendo "a integridade e a honra" de seu pai.
Após depor no Ministério Público, Carlos Zelaya disse ter caído "em uma armadilha", ao admitir que participou, em 2013, de uma reunião em que esteve presente um conhecido narcotraficante hondurenho e foi oferecido "um aporte para a campanha" eleitoral do partido governista Liberdade e Refundação (Libre).
"Essa reunião nunca teve o aval do presidente Zelaya, nunca teve nem o aval, nem o acompanhamento, muito menos o conhecimento dessa reunião, nem a presidente Castro. Foi uma reunião unilateral da minha parte", afirmou, no entorno da Agência Técnica de Investigação Criminal em Comayaguela, cidade vizinha à capital, Tegucigalpa.
- Tratado cancelado -
Suas declarações ao MP e à imprensa ocorreram três dias depois de a presidente de esquerda anunciar sua decisão de cancelar o tratado de extradição com os Estados Unidos, que permitiu prender e mandar para aquele país 50 hondurenhos ligados ao narcotráfico, entre eles políticos poderosos.
No dia seguinte, afirmou que o fez para evitar que os Estados Unidos o usassem contra militares que lhe são leais e facilitar uma tentativa de golpe de Estado.
"Está sendo produzido um plano contra meu governo", afirmou a presidente na quinta-feira, referindo-se implicitamente aos Estados Unidos.
O cancelamento do tratado com os Estados Unidos leva a crer que há funcionários do governo hondurenho "vinculados" com as drogas, declarou à AFP na sexta-feira o sociólogo Pablo Carías.
Xiomara Castro tomou a decisão em resposta à "ingerência" da embaixadora americana em Tegucigalpa, Laura Dogu, que criticou uma reunião do ministro Zelaya, e do comandante das Forças Armadas, general Roosevelt Hernández, com o ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino López.
"Sentados ao lado de um narcotraficante na Venezuela", criticou Dogu.
- Mencionado em julgamento em Nova York -
Carlos Zelaya foi mencionado, em março passado, no julgamento em Nova York no qual o ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández foi condenado a 45 anos de prisão por narcotráfico.
"Se amanhã mesmo o governo dos Estados Unidos acreditar que tem os dados ou as provas suficientes para me levar a um julgamento, amanhã mesmo posso me apresentar à justiça americana", acrescentou o deputado Zelaya.
O procurador-geral de Honduras, Johel Zelaya, que assumiu o cargo em novembro passado, mandou uma equipe ouvir as audiências no julgamento contra Hernández em Nova York e investigar os hondurenhos que fossem mencionados.
"Vamos continuar com nossas investigações, não vamos descansar até que a verdade prevaleça em Honduras e se faça justiça ao Povo hondurenho. Seja quem for!", afirmou o procurador-geral, após o depoimento do deputado Zelaya.
Em agosto passado, o procurador anunciou que convocaria para depor 36 pessoas que foram mencionadas no processo e uma delas foi Carlos Zelaya.
A.Clark--AT