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Negociações sobre tratado mundial contra poluição por plásticos fracassam e terminam sem acordo
Não haverá um tratado global contra a poluição por plásticos assinado em Genebra: 10 dias de negociações tensas terminaram na madrugada desta sexta-feira (15) com um fracasso amargo para o meio ambiente e a diplomacia.
O representante da Noruega, copresidente de um grupo de países que defendia um tratado "ambicioso" para proteger o meio ambiente e a saúde humana, fez o anúncio no início da última reunião plenária do encontro de 185 Estados: "Não teremos um tratado sobre a poluição por plásticos aqui em Genebra".
O presidente das negociações, o embaixador equatoriano Luis Vayas Valdivieso, havia apresentado duas versões diferentes de rascunho em 24 horas, a última delas na madrugada de 14 para 15 de agosto, em um cenário de caos e expectativa.
Mas os chefes de delegação, reunidos em uma sessão extraordinária durante a manhã, não conseguiram chegar a um acordo sobre a última versão do texto, apesar de uma evolução na redação.
O documento, que ainda continha mais de 100 pontos que deveriam passar por revisão e acordo, constituía uma "base aceitável para a negociação", indicaram duas fontes à AFP logo após o último rascunho ter sido publicado no site das negociações da ONU.
Os debates não permitiram alcançar um consenso, como apontaram os representantes da Arábia Saudita, Índia e Uruguai. "Perdemos uma oportunidade histórica", disse o representante de Cuba.
- Multilateralismo enfraquecido -
Alguns países solicitaram que os textos não selecionados não sejam incluídos em uma próxima sessão de negociações.
A comissária europeia para o Meio Ambiente, Jessika Roswall, considerou que o trabalho realizado constitui uma boa base para a retomada das negociações.
Muitos delegados expressaram decepção e a representante de Fiji declarou que o fracasso "debilita o multilateralismo".
"Alguns países, guiados por interesses financeiros de curto prazo e não pela saúde de suas populações e pela sustentabilidade de suas economias, bloquearam a adoção de um tratado ambicioso contra a poluição por plásticos plástica", lamentou a ministra francesa de Transição Energética, Agnès Pannier Runacher.
Ao longo do processo, uma batalha campal foi travada entre dois lados que parecem irreconciliáveis.
Os "ambiciosos", que incluem a maioria dos países da América Latina, a União Europeia, Canadá, Austrália, vários países da África e as nações insulares, querem reduzir a produção mundial de plástico e controlar as moléculas consideradas mais preocupantes para a saúde.
Do outro lado, os países petroleiros rejeitam qualquer restrição à produção ou proibição de moléculas ou aditivos perigosos.
Estes últimos não aceitaram que a negociação se baseasse em "todo o ciclo de vida" do plástico, ou seja, desde a substância derivada do petróleo até seu estado de resíduo.
As nações ligadas à produção de petróleo fizeram uma campanha de pressão para modificar o "escopo" ou o âmbito de aplicação do texto do tratado, que havia sido definido em 2022 durante a Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente.
A China, maior produtora mundial de plástico, havia assinado documentos com este grupo no início das negociações, mas permaneceu relativamente discreta durante todo o processo.
Sob o olhar atento dos representantes da indústria petroquímica presentes na reunião, os países já haviam fracassado na elaboração de um acordo conjunto durante a rodada de negociações em Busan (Coreia do Sul) no final de 2024.
Enquanto isso, a situação é cada vez mais grave. O planeta produziu mais plástico desde o ano 2000 do que nas cinco décadas anteriores, a maioria produtos de uso único e embalagens.
E a tendência se acelera: se nada for feito, a produção atual, de cerca de 450 milhões de toneladas anuais, triplicará até 2060, segundo previsões da OCDE. Menos de 10% é reciclado.
A.Ruiz--AT