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Liberais vencem legislativas no Canadá com a promessa de derrotar Trump
O Partido Liberal venceu as legislativas no Canadá, marcadas pelas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem o primeiro-ministro Mark Carney, candidato à reeleição, prometeu derrotar na guerra comercial que promoveu, qualificando-a como uma "traição".
Faltando a apuração definitiva em algumas circunscrições muito disputadas, tudo indica que os liberais ficarão perto da maioria absoluta no Parlamento, o que os obrigará a se aliar com uma força minoritária para Carney se manter como primeiro-ministro.
Há apenas alguns meses, o caminho parecia livre para os conservadores canadenses, liderados por Pierre Poilievre, voltarem ao poder após dez anos do governo liberal de Justin Trudeau.
Mas a volta de Donald Trump à Casa Branca mudou o panorama. A guerra comercial promovida pelo republicano e suas ameaças de anexar o Canadá, que ele repetiu no dia das eleições, provocaram indignação entre os canadenses e transformaram em prioridade como lidar com os Estados Unidos.
Carney, favorito nas pesquisas à frente de Poilievre, lastreou sua campanha em um discurso contra Trump. Em um discurso após sua vitória, Carney classificou de "traição" as ações do presidente americano.
"Vamos vencer esta guerra comercial", declarou Carney a milhares de eleitores em Ottawa, onde fez um alerta sobre dias "desafiadores" devido às ações de Trump.
"Já superamos o choque da traição americana, mas nunca devemos esquecer as lições", acrescentou.
Poilievre, por sua vez, reconheceu a derrota e prometeu trabalhar com os liberais para contrabalançar a guerra comercial de Trump.
"Sempre colocaremos o Canadá em primeiro lugar", declarou a eleitores em Ottawa o conservador, que perdeu, inclusive, seu assento em Carleton, circunscrição rural próxima à capital federal.
"Os conservadores trabalharão com o primeiro-ministro e todos os partidos pelo objetivo comum de defender os interesses do Canadá e alcançar um novo acordo comercial que deixe estas tarifas para trás", expressou.
- Apoio internacional -
Até o momento, não se sabe qual será a composição do Parlamento, de 343 deputados, onde a maioria absoluta é alcançada com 172 assentos. Os liberais obtiveram a maioria absoluta em 2015, mas governaram em minoria desde 2019.
Vários líderes internacionais também demonstraram predisposição em unir forças com Carney.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que está ansioso para "fortalecer" as relações entre os dois países, "aliados, parceiros e amigos mais próximos".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também disse que deseja trabalhar com Ottawa para "promover o multilateralismo e defender o comércio livre e justo".
Até mesmo a China, que manteve relações tensas com o Canadá nos últimos anos, expressou a vontade de "desenvolver as relações China-Canadá com base no respeito mútuo, na igualdade e no benefício mútuo".
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também celebrou a vitória de Mark Carney. Ele afirmou desejar que "novas oportunidades" se abram entre os dois países, que enfrentaram uma grave crise diplomática em novembro, depois que o Canadá acusou o ministro indiano do Interior de perseguir opositores sikhs em território canadense.
- O peso de Trump -
Trump entrou na campanha do país vizinho com suas declarações sobre a soberania do Canadá. "Escolham o homem que tem força e sabedoria para cortar seus impostos pela metade e aumentar seu poder militar", escreveu em sua plataforma, Truth Social.
"Zero tarifas ou impostos se o Canadá se tornar o 51º estado dos Estados Unidos", acrescentou.
Em 6 de janeiro, quando Trudeau anunciou sua renúncia, os liberais estavam mais de 20 pontos atrás dos conservadores na maioria das pesquisas, e Poilievre parecia o provável futuro premiê.
Nas semanas seguintes, Trump iniciou sua guerra comercial, enquanto falava repetidamente em integrar o Canadá aos Estados Unidos, e os prognósticos se reverteram.
Carney, que dirigiu os bancos centrais do Canadá e do Reino Unido, afirmou durante a campanha que sua experiência nos meios financeiros o tornava o candidato ideal para defender o Canadá da ofensiva tarifária de Trump.
A.Anderson--AT