-
Milhares de pessoas marcham no México contra governo de Sheinbaum e violência
-
Suíça fica perto de vaga na Copa; Kosovo se garante pelo menos na repescagem
-
Alcaraz e Sinner passam pelas semifinais e decidirão o ATP Finals
-
Papa recebe estrelas do cinema, um 'laboratório de esperança'
-
Espanha goleia Geórgia (4-0) e fica muito perto de vaga na Copa do Mundo
-
RD Congo e M23 assinam roteiro prévio a eventual acordo de paz
-
Brasil vence (2-0) e convence em amistoso preparatório para Copa contra Senegal
-
Alckmin dá boas-vindas a retirada de tarifas de Trump, mas espera mais reduções
-
Seis menores morrem em bombardeio do Exército contra guerrilha na Colômbia
-
Bélgica empata com Cazaquistão (1-1) e segue sem selar vaga na Copa do Mundo
-
Incêndio controlado após forte explosão em zona industrial de Buenos Aires
-
Sinner vence De Minaur e vai à final do ATP Finals
-
'Superman brasileiro' devolve esperança a crianças doentes em seu primeiro giro pela África
-
Papa Leão XIV devolve objetos indígenas ao Canadá
-
Milhares marcham em Belém para 'pressionar' negociadores da COP30
-
ONGs denunciam presença de lobistas de combustíveis fósseis na COP30
-
Indígenas e ativistas marcham em Belém durante a COP30
-
Trump diz que vai processar BBC por até US$ 5 bilhões por edição de documentário
-
Enciclopédia on-line de Musk se baseia em 'fontes duvidosas', aponta estudo
-
Auger-Aliassime vence Zverev e vai enfrentar Alcaraz nas semifinais do ATP Finals
-
Tráfego aéreo dos EUA está próximo à normalidade após reabertura do governo
-
Google investirá US$ 40 bi no Texas para desenvolvimento de IA
-
Bolsonaro esgota opções para evitar prisão após STF rejeitar recurso
-
EUA programa novos exercícios militares com Trinidad e Tobago em meio à crise com Venezuela
-
Países Baixos empatam na visita à Polônia (1-1) e praticamente se garantem na Copa
-
Trump reduz tarifas sobre carne bovina, tomates, bananas e café
-
Croácia vence Ilhas Faroe (3-1) e se classifica para Copa do Mundo de 2026
-
Alemanha vence Luxemburgo (2-0) e fica mais perto da Copa do Mundo de 2026
-
Caso Epstein: Trump critica democratas e pedirá investigação federal
-
Tráfego aéreo dos EUA perto da normalidade após reabertura do governo
-
Técnico Azkargorta, que levou a Bolívia à Copa de 1994, morre aos 72 anos
-
Ônibus atropela e mata 3 pessoas em Estocolmo
-
Após Shein, governo da França denuncia outras seis plataformas na Justiça
-
Bolsonaro esgota opções para evitar a prisão após STF rejeitar recurso
-
'Clima de desespero': humoristas imigrantes satirizam a repressão de Trump
-
Argentina vence amistoso contra Angola (2-0) com gol e assistência de Messi
-
Vitor Roque espera mostrar as garras no Brasil de Ancelotti
-
Várias pessoas morrem após serem atropeladas por ônibus em Estocolmo
-
Presidente da Costa Rica chama de 'linchamento' processo de retirada de sua imunidade
-
Caso Epstein: Trump critica democratas e pedirá investigação federal contra Clinton
-
Atriz Michelle Yeoh receberá Urso de Ouro no próximo Festival de Berlim
-
Land Rover sofreu prejuízo de US$ 258 milhões por ataque cibernético
-
"A melhor notícia é que Lamine ainda tem 15 anos conosco", diz técnico da Espanha
-
Eliminatórias da Concacaf têm última rodada dramática: 7 seleções lutam por 3 vagas na Copa
-
Capacetes azuis acusam Israel de construir muros em território libanês
-
Rei Charles III celebra 77 anos decidido a continuar trabalhando, apesar de seu câncer
-
Sinner vence Shelton e fecha fase de grupos do ATP Finals com campanha 100%
-
Podcast em vídeo, a nova aposta das plataformas de streaming
-
Fundo RedBird desiste de comprar jornal britânico The Telegraph
-
Mbappé vai desfalcar França contra Azerbaijão devido a 'inflamação no tornozelo'
Militares dão golpe de Estado no Gabão após anúncio da reeleição de Bongo
Um grupo de militares anunciou nesta quarta-feira (30) o "fim do atual regime" no Gabão, onde os resultados oficiais das eleições presidenciais de sábado deram uma nova vitória ao presidente Ali Bongo, que está no poder há 14 anos.
Até o momento não foi possível descobrir onde está Ali Bongo Ondimba, cuja família governa o país da África central rico em petróleo há mais de 55 anos. O bairro de sua residência em Libreville estava muito tranquilo durante a manhã, segundo testemunhas.
Depois que o Centro Gabonense de Eleições (CGE) anunciou oficialmente a vitória de Bongo com 64,27% dos votos, 12 militares divulgaram um comunicado no canal 'Gabon 24', cuja sede fica na própria presidência.
Os militares anunciaram a anulação das eleições de sábado e a dissolução de "todas as instituições" do país do centro-oeste da África.
Eles afirmaram que uma "deterioração contínua da coesão social ameaça levar o país ao caos" e acrescentaram que decidiram "defender a paz impondo o fim do atual regime".
"Estão anuladas as eleições de 26 de agosto e os resultados manipulados", anunciou um dos militares, que falou em nome do grupo.
- Fronteiras fechadas -
"Todas as instituições da República foram dissolvidas: o governo, o Senado, a Assembleia Nacional e o Tribunal Constitucional", afirma o comunicado.
Os militares, que alegaram falar em nome de um "Comitê para a Transição e Restauração das Instituições", anunciaram ainda que as fronteiras do país permanecerão "fechadas até nova ordem".
Eles pediram à população que "mantenha a calma e a serenidade".
"Reafirmamos nosso compromisso de respeitar os compromissos do Gabão com a comunidade internacional".
Entre os militares que fizeram o anúncio estavam membros da Guarda Republicana (GR), a guarda pretoriana da presidência, cujos integrantes são reconhecidos por suas boinas verdes, além de soldados do exército oficial e membros da polícia.
Correspondentes da AFP ouviram tiros na capital Libreville durante a leitura do comunicado. No início da manhã, as ruas de Libreville estavam desertas.
Em sua mensagem, os militares denunciaram "um governo irresponsável e imprevisível".
A França, ex-potência colonial, afirmou que acompanha a situação no Gabão "com grande atenção".
A China anunciou que "acompanha de perto a evolução da situação" e pediu garantias à segurança de Bongo.
- Sem observadores -
A ação dos militares aconteceu poucas horas do anúncio da reeleição do presidente Ali Bongo Ondimba, no poder há 14 anos, que segundo a autoridade eleitoral recebeu 64,27% dos votos no pleito de sábado.
Ali Bongo concorreu por um terceiro mandato, reduzido de sete para cinco anos, nas eleições de sábado, que incluíram votações para a presidência, legislativas e municipais.
Os resultados divulgados pelo CGE indicam que o principal rival de Bongo, Albert Ondo Ossa, mostram 30,77% dos votos.
Ondo Ossa denunciou "fraudes orquestradas pelo grupo Bongo" duas horas antes do fim do horário de votação e reivindicou a vitória.
A eleição aconteceu sem a presença de observadores internacionais
O candidato opositor, 69 anos, foi o nome escolhido oito dias antes das eleições pela principal plataforma de partidos de oposição, 'Alternance 2023', após uma dura batalha entre seis aspirantes. Desta maneira, o professor de Economia da Universidade de Libreville e ex-ministro de Omar Bongo teve apenas seis dias para fazer campanha.
Os resultados oficiais da votação foram divulgados durante a madrugada pela televisão estatal, sem qualquer aviso prévio.
O anúncio aconteceu durante toque de recolher e com o serviço de internet cortado em todo o país, medidas impostas pelo governo antes do fim da votação de sábado para evitar, segundo as autoridades, a divulgação de "notícias falsas" e possíveis "atos de violência".
O acesso à internet foi restabelecido após o anúncio dos militares.
A.Ruiz--AT