-
Barça vence Villarreal (2-0) com gols de Raphinha e Yamal e mantém liderança no Espanhol
-
Imprensa estrangeira celebra prazo imposto a Israel sobre acesso a Gaza
-
Olympique de Marselha goleia e avança na Copa da França; Monaco elimina Auxerre
-
Christensen sofre lesão no joelho e vai desfalcar Barça por vários meses
-
Atlético de Madrid vence Girona com autoridade (3-0) e sobe para 3º no Espanhol
-
Austrália presta homenagem às vítimas de ataque antissemita em Sydney
-
Rússia nega preparação de reunião trilateral com Ucrânia e EUA
-
Israel aprova outras 19 colônias na Cisjordânia
-
Vítimas e congressistas criticam documentos censurados do caso Epstein
-
Mbappé garante vitória do Real Madrid sobre Sevilla (2-0) e iguala recorde de CR7
-
Arsenal vence Everton e resiste à pressão do City; Liverpool bate Tottenham
-
Dembélé volta a brilhar em goleada do PSG sobre time da 5ª divisão na Copa da França
-
Venezuela diz que Irã ofereceu apoio contra 'terrorismo' dos EUA
-
Juventus vence Roma (2-1) e segue na luta pelo título do Italiano
-
EUA intercepta novo petroleiro na costa da Venezuela
-
Real Sociedad anuncia americano Pellegrino Matarazzo como seu novo técnico
-
Marcus Smart, do Los Angeles Lakers, é multado por insultar árbitros
-
Português Luis Castro é o novo técnico do Levante
-
Leverkusen vence de virada na visita ao Leipzig (3-1) e sobe para 3º na Bundesliga
-
EUA, Catar, Egito e Turquia pedem moderação em Gaza
-
City vence West Ham (3-0) com dois de Haaland e é líder provisório do Inglês; Liverpool bate Spurs
-
Jihadistas do EI morrem em bombardeios dos EUA na Síria
-
Lula e Milei divergem sobre crise da Venezuela em cúpula do Mercosul
-
Zelensky: EUA propôs negociações entre Ucrânia e Rússia para encerrar guerra
-
City vence West Ham (3-0) com dois gols de Haaland e é líder provisório do Inglês
-
Copa Africana de Nações será realizada a cada quatro anos a partir de 2028
-
Blue Origin leva primeira cadeirante ao espaço
-
Hakimi se recupera a tempo para Copa Africana de Nações mas é dúvida para estreia de Marrocos
-
Porto anuncia contratação de Thiago Silva
-
Zelensky diz que EUA propôs negociações entre Ucrânia e Rússia para pôr fim à guerra
-
Chelsea reage e arranca empate (2-2) na visita ao Newcastle
-
Trump escolhe novo chefe do Comando Sul em meio à tensão com a Venezuela
-
Lula pede 'coragem' à UE enquanto Mercosul, impaciente, busca outros parceiros
-
Pelo menos cinco jihadistas do EI morrem em bombardeios de 'represália' dos EUA na Síria
-
Presidentes do Mercosul buscam resposta ao adiamento do acordo pela UE
-
EUA bombardeia mais de 70 alvos em operação contra EI na Síria
-
EUA afirma que não vai impor à Ucrânia acordo sobre fim do conflito com a Rússia
-
'Prazos não são infinitos', adverte Mercosul à UE por acordo de livre comércio
-
Moraes nega prisão domiciliar a Bolsonaro, mas autoriza cirurgia
-
Trump não descarta guerra com Venezuela e Rubio reafirma que bloqueio será aplicado
-
Não haverá paz possível em Gaza a menos que Hamas se desarme, diz Rubio
-
Governo dos EUA começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Putin diz que fim da guerra depende da Ucrânia e de seus aliados ocidentais
-
Brest é eliminado da Copa da França por time da quarta divisão
-
Dortmund vence 'Gladbach' no duelo entre Borussias e sobe para vice-liderança do Alemão
-
Cuba denuncia restrições de vistos 'sem precedentes' dos EUA a seus atletas
-
Relação com Venezuela é 'intolerável' e 'nada impedirá' EUA de aplicar bloqueio, diz Rubio
-
Bologna supera Inter nos pênaltis e vai enfrentar o Napoli na final da Supercopa da Itália
-
Governo Trump começa a publicar documentos do caso Epstein
-
Conselho de Segurança da ONU estende por um ano missão de paz na RD do Congo
Crise política na França ofusca os Jogos Olímpicos de Paris
A um mês dos Jogos Olímpicos, o interesse midiático em Paris é dominado pela crise política na França, provocada pela convocação antecipada das legislativas após a vitória da extrema direita nas eleições europeias.
O presidente francês, Emmanuel Macron, decidiu pela convocação após os maus resultados do seu partido em 9 de junho, que levaram a França a uma corrida eleitoral incerta que poderá terminar com a chegada da extrema direita ao poder, pela primeira vez no país desde a Segunda Guerra Mundial.
Embora o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, tenha garantido que as eleições "não perturbarão os Jogos", a votação já ofuscou o evento esportivo na imprensa.
Com a decisão de dissolver o Parlamento (após a extrema direita obter quase 40% dos votos nas eleições europeias), Macron fez uma aposta arriscada antes do evento olímpico que começa em 26 de julho, uma situação sem precedentes segundo os especialistas.
- "Proteger os Jogos de turbulências políticas" -
A prefeita de Paris, a socialista Anne Hidalgo, criticou a realização das eleições "pouco antes dos Jogos", o que traz "um grande aborrecimento".
Ciente das tensões habituais em uma disputa eleitoral, a presidente da região de Paris, a conservadora Valérie Pécresse, pediu "uma trégua olímpica", e para "proteger os Jogos das turbulências políticas".
Os Jogos tornaram-se um elemento eleitoral, que o presidente Macron espera que os franceses considerem na votação em dois turnos, em 30 de junho e 7 de julho.
Candidato ao cargo de primeiro-ministro, o líder do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) Jordan Bardella garantiu que nada mudará na organização dos Jogos se vencer as eleições.
- Novo governo? -
A crise política surge também em um momento em que os franceses começavam a se interessar pelos Jogos, após a chegada da chama olímpica, no dia 8 de maio, a Marselha.
O presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Tony Estanguet, tentou tranquilizar a todos, garantindo que "as principais decisões" já foram tomadas, embora a política monopolize a atenção midiática.
Mais do que a campanha, o que mais preocupa os organizadores de Paris-2024 é a situação na França após as eleições.
"Se no dia 8 de julho for Bardella (o vencedor), haverá uma grande movimentação", reconheceram fontes políticas à AFP, referindo-se ao braço direito de Marine Le Pen, a quem Macron seria quase obrigado a nomear primeiro-ministro se vencer em 7 de julho.
Segundo estas fontes, há dúvidas se o ministro do Interior, Gérald Darmanin, que preparou o dispositivo de segurança para o Paris-2024, continuará no cargo.
"Haverá muitas situações para as quais deveremos nos mobilizar se o RN vencer", reconheceu uma fonte policial, que teme por distúrbios urbanos.
No entanto, algumas vozes consideram que uma ascensão da extrema direita não afetaria o bom andamento da competição.
- "Jogos de 1936" -
"Não há razão para os Jogos correrem mal com um governo do RN", disse Guy Drut, ex-ministro francês dos Esportes e atual membro do COI. Ele lembrou que os Jogos de Munique, em 1972, continuaram apesar do ataque sangrento de um comando palestino contra a delegação israelense.
As declarações de Drut, classificadas pelo COI como opinião pessoal, suscitaram críticas da organização do Paris-2024 e da ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castéra, que pode não estar no cargo em 26 de julho, na cerimônia de abertura.
O ex-assessor do presidente François Mitterrand, Jacques Attali, criticou duramente a decisão de convocar eleições.
"Considero é um escândalo. Era para ser os Jogos de 1924 (também realizados em Paris) e teremos os Jogos de 1936" (organizados pela Alemanha nazista), afirmou no jornal Libération.
Attali, que foi um dos mentores de Macron, referiu-se aos Jogos de Berlim em 1936, que serviram de propaganda para a Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Assim, a incerteza política predomina em Paris, a pouco mais de 30 dias do início dos Jogos.
A.Williams--AT