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Apesar dos avanços, quase 138 milhões de crianças trabalharam em 2024
Na agricultura, em fábricas ou na mineração, quase 138 milhões de crianças continuavam trabalhando em todo o mundo em 2024, informou, nesta quarta-feira (11), a ONU, alertando que no ritmo atual a erradicação do trabalho infantil levará "centenas de anos".
Ao adotar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, há uma década, todos os países do mundo se comprometeram a acabar com o trabalho infantil até 2025.
"Esse prazo chegou ao fim. Mas o trabalho infantil, não", disseram o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um relatório conjunto.
No ano passado, 137,6 milhões de menores com idades entre 5 e 17 anos trabalhavam, o equivalente a 7,8% de todas as crianças e os adolescentes nesta faixa etária, segundo dados publicados a cada quatro anos.
Isto representa uma diminuição em relação ao ano 2000, quando 246 milhões de menores eram obrigados a trabalhar, em muitos casos para ajudar suas famílias.
Após um aumento preocupante entre 2016 e 2020, agora a tendência se reverteu: houve 20 milhões a menos de crianças trabalhando em 2024 do que há quatro anos.
"O mundo teve avanços significativos na redução do número de crianças obrigadas a trabalhar. No entanto, crianças demais continuam trabalhando em minas, fábricas ou campos, frequentemente realizando trabalhos perigosos para sobreviver", afirmou Catherine Russell, diretora-executiva do Unicef.
Segundo o informe, cerca de 40% dos quase 138 milhões de crianças e adolescentes que trabalharam em 2024 o fizeram realizando tarefas de risco, "que podiam pôr em risco sua saúde, segurança ou desenvolvimento".
Apesar de alguns raios de esperança, "não devemos passar por cima do fato de que ainda temos um longo caminho a percorrer antes de alcançar nosso objetivo de eliminar o trabalho infantil", disse o diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo.
"As crianças devem estar na escola, não trabalhando", afirmou.
- "Levará centenas de anos" -
No ritmo de redução atual, "levará centenas de anos" para erradicar o trabalho infantil, disse à AFP a especialista do Unicef, Claudia Cappa.
Mesmo se os países quadruplicassem o ritmo de avanço registrado desde o ano 2000, "já estaríamos em 2060", acrescentou.
O avanço para eliminar o trabalho das crianças menores é particularmente lento, ressaltou o informe.
No ano passado, quase 80 milhões de crianças entre os 5 e os 11 anos trabalhavam, aproximadamente 8,2% de todos os menores nesta faixa etária.
E, no entanto, sabe-se bem quais aspectos sociais reduzem o trabalho infantil, ressaltou Cappa.
Um dos principais fatores é a educação gratuita e obrigatória, que não só ajuda os menores a escaparem do trabalho infantil, mas os "protege de condições de emprego vulneráveis ou indecentes".
Outro fator, acrescentou, é "universalizar a proteção social" como uma forma de compensar ou aliviar as cargas sobre as famílias e as comunidades vulneráveis.
Russell, diretora-executiva do Unicef, informou, no entanto, que os cortes globais ao financiamento "ameaçam reverter os avanços conquistados com esforço".
Segundo o relatório, a agricultura é o setor que mais usa o trabalho infantil (61% dos casos), seguido do trabalho doméstico e outros serviços (27%), e da indústria (13%, incluindo a mineração e a manufatura).
A África subsaariana segue sendo a região do mundo mais afetada, com cerca de 87 milhões de crianças trabalhadoras. A região Ásia-Pacífico registrou os maiores avanços: o número de crianças que trabalhavam em 2024 caiu para 28 milhões frente a 49 milhões no ano 2000.
Na América Latina e no Caribe, o percentual de crianças e adolescentes que trabalham também diminuiu: passou de 6% em 2020 para 5,5% em 2024.
P.Smith--AT