-
Triunfo da extrema direita no Chile agita fantasmas da ditadura
-
Hondurenhos completam duas semanas sem saber quem será seu futuro presidente
-
Mariah Carey cantará na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina
-
Zelensky e enviados dos EUA continuam as negociações em Berlim sobre o fim do conflito na Ucrânia
-
Austrália endurecerá leis sobre porte de armas após atentado mortal em Sydney
-
Negociações sobre acordo UE-Mercosul enfrentam etapa final difícil com oposição da França
-
Empresário pró-democracia de Hong Kong condenado por 'atentar' contra a segurança nacional
-
Polícia investiga morte do cineasta Rob Reiner e sua esposa como 'aparente homicídio'
-
Greve provoca o fechamento do Louvre
-
Polícia sul-coreana faz operação de busca na sede da Igreja da Unificação
-
Magnata pró-democracia de Hong Kong condenado por acusações de segurança nacional
-
Diretor Rob Reiner e esposa são encontrados mortos em casa em Los Angeles
-
Autoridades anunciam liberação de detido por tiroteio em universidade dos EUA
-
Pai e filho matam 15 pessoas durante festa judaica em praia na Austrália
-
José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
-
Suspeito de ataque a tiros em universidade dos EUA é deitdo
-
Zelensky se reúne com enviados dos EUA em Berlim para negociar fim do conflito
-
Real Madrid sofre, mas vence Alavés e dá fôlego a Xabi Alonso
-
Sobe para 15 o número de mortos em ataque contra festa judaica na Austrália
-
Chile elege presidente com extrema direita como favorita
-
França pede a União Europeia que adie trâmite de acordo com Mercosul
-
Bayern de Munique empata em casa com o lanterna Mainz
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e vários feridos
-
Lens vence Nice e terminará 2025 na liderança do Francês, à frente do PSG
-
Presidente da Colômbia ordena 'atacar' ELN diante de confinamento de civis
-
Sobe para 16 o número de mortos em ataque contra festa judaica na Austrália
-
Inter aproveita tropeços de Milan e Napoli e assume liderança do Italiano
-
María Corina Machado apoia apreensão de petroleiro venezuelano pelos EUA
-
Apoiadores da iraniana Nobel da Paz continuam sem conseguir contatá-la após sua prisão
-
Fifa entregará prêmio The Best nesta 3ª feira
-
Milan segue líder com derrota do Napoli e aguarda resultado da Inter
-
Haaland comanda vitória do City sobre o Crystal Palace no Inglês
-
Lei Bosman, a decisão que asfixiou o futebol sul-americano
-
Sydney: ao menos 11 mortos em atentado durante evento judaico na praia
-
Milan tropeça com Sassuolo e fica com liderança em risco
-
De Miami à Guatemala: a viagem de crianças separadas de familiares por deportações
-
Manifestantes vão às ruas em todo o país contra PL da Dosimetria
-
Trump faz alusão a uma possível derrota republicana nas legislativas de 2026
-
Sydney: ao menos 11 mortos em ataque a tiros durante evento judaico na praia
-
Começa eleição para presidente no Chile com extrema direita como favorita
-
Ataque a tiros em praia de Sydney deixa ao menos 11 mortos
-
Confrontos na fronteira entre Camboja e Tailândia entram na segunda semana
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa dois mortos e vários feridos
-
Ataque a tiros na praia mais popular da Austrália deixa ao menos 11 mortos
-
Ataque a tiros em universidade dos EUA deixa 2 mortos e 8 em estado crítico
-
Gabriel Jesus brilha em vitória do líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Gabriel Jesus brilha em vitória ao líder Arsenal; Liverpool vence e alivia crise
-
Bayer Leverkusen bate Colônia e volta a vencer no Campeonato Alemão
-
PSG vence lanterna Metz e sobe para liderança do Francês
-
Civil e soldados americanos morrem em emboscada na Síria
FMI prevê crescimento mundial de 3,1% este ano e recessão na Argentina
Após as turbulências dos últimos anos, a economia mundial segue para um "pouso suave", com crescimento além do esperado (3,1%) e menor inflação neste ano, estimou nesta terça-feira (30) o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê também uma recessão na Argentina.
Em sua atualização das Perspectivas da Economia Mundial, a instituição financeira aumentou a previsão de crescimento mundial para 2024, que passa de 2,9% antecipado em outubro para 3,1%. Para 2025, mantém-se invariável em 3,2%.
Este aumento se deve "a uma resistência maior que a esperada nos Estados Unidos e várias grandes economias de mercado emergentes e em desenvolvimento", e à China, afirma o Fundo.
A economia dos Estados Unidos crescerá 2,1%, 0,6 ponto percentual (pp) a mais do que o previsto em outubro. Trata-se de uma excelente notícia para o presidente democrata Joe Biden, que se apresenta para a reeleição em novembro com uma campanha centrada, em parte, em temas econômicos.
A maior economia mundial parecer ter espantado os temores de recessão e terminou 2023 com um crescimento de 2,5%.
Uma melhora também é verificada na China (4,6% em vez de 4,2%), apesar do cenário econômico complicado e do risco de deflação, assim como na Índia (6,5%), no México (2,7%, +0,6 pp), no Brasil (1,7%, +0,2 pp) e na Rússia (2,6%).
Porém, com um crescimento bastante inferior à tendência observada entre 2000 e 2019, quando a média era de 3,8% anual, o entusiasmo é comedido.
A zona do euro avançará apenas 0,9%, devido ao baixo crescimento da Alemanha (0,5%, -0,4 pp), enquanto a Espanha parece resistir (+1,5%, -0,2 pp).
"A moderação da inflação e o crescimento estável abrem caminho para um pouso suave", indica o informe, recorrendo a uma definição cada vez mais repetida por especialistas.
"Tivemos ao mesmo tempo menor inflação e mais crescimento. Isto demonstra que a política monetária funcionou, mas também (ocorrem) outros fatores, como o fortalecimento do mercado de trabalho, a flexibilização observada nas redes de abastecimento e a queda dos preços da energia e matérias-primas", explicou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em coletiva de imprensa on-line.
- De +2,8% a -2,8% -
Argentina, a terceira economia da América Latina, continuará com tendência à recessão do ano passado, após um recuperação recorde pós-covid com dois anos consecutivos de crescimento (10,3% em 2021, e 5,4%, em 2022), um fato sem precedentes em 12 anos.
As nuvens carregadas persistem em meio ao turbilhão reformista do presidente ultraliberal Javier Milei, que em menos de dois meses no poder desvalorizou o peso em 50%, uma das principais medidas recomendadas pelo FMI, organização para a qual o país deve pagar um empréstimo de 44 bilhões de dólares (cerca de 220 bilhões de reais).
O governo também emitiu um decreto amplo para liberar os preços da economia, começando com os combustíveis, mas está consciente de que as reformas implicam um período de "estagflação", segundo Milei, ou seja, uma combinação de estagnação com inflação elevada.
O certo é que o prognóstico é muito pior que o esperado.
Em outubro, a instituição financeira internacional previa que a economia argentina cresceria 2,8% em 2024, mas agora conclui que o PIB contrairá 2,8%. Será o único país do G20 em recessão este ano.
- Inflação desigual -
A contração na Argentina ocorre "em um contexto de um importante ajuste político para restabelecer a estabilidade macroeconômica", indica o FMI.
A recessão puxa para baixo a média regional de crescimento da América Latina e Caribe, para 1,9% em 2024 (0,4 pp menos do que em outubro).
Em nível global, a luta contra a inflação parece dar resultado, mas com disparidade. Cairá para 2,6% este ano (0,4 pp a menos) nos países ricos, mas continuará alto no restante do mundo, com uma média de 8,1% (0,3 pp a mais) "principalmente pela Argentina", que influencia as medidas das economias emergentes e em desenvolvimento.
O FMI antecipa um número sobre a inflação no país sul-americano para este ano, mas espera que aumente "a curto prazo". Em 2023, o aumento de preços foi de 211%. Já para 2025, está mais otimista e prevê para a Argentina um crescimento econômico de 5% (1,7 pp a mais que em outubro).
O risco de uma desaceleração brusca do crescimento parece menor, mas o Fundo vê perigos à espreita, como uma alta dos preços das matérias-primas por problemas geopolíticos, como os contínuos ataques dos rebeldes huthis contra navios no Mar Vermelho, uma alta das taxas, ou o enfraquecimento do setor imobiliário na China.
A.O.Scott--AT