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Tempestades e ventos potentes se somam ao caos em Gaza
Israel anuncia pausa parcial dos confrontos em Gaza e primeiros caminhões com ajuda cruzam a fronteira
Os primeiros caminhões com ajuda cruzaram, neste domingo (27), a fronteira do Egito em direção à Faixa de Gaza, onde Israel anunciou uma "pausa tática" em suas operações militares em partes deste território assolado pela guerra, onde organizações humanitárias afirmam que a fome se intensifica.
Imagens da AFP mostram uma fila de caminhões carregados com sacos brancos cruzando, pelo lado egípcio, a entrada do terminal de Rafah, que leva ao sul do território palestino.
No entanto, os veículos não entram diretamente em Gaza, onde o posto na fronteira está fechado há mais de um ano, tendo que percorrer alguns quilômetros até a passagem fronteiriça israelense de Kerem Shalom para serem inspecionados.
O Exército israelense indicou no sábado o lançamento aéreo de ajuda humanitária sobre Gaza e rejeitou as acusações de utilizar a fome como arma no território palestino, devastado por mais de 21 meses de guerra.
No fim de maio, Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total imposto a Gaza em março, que provocou severas carências de alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.
A ONU e várias ONGs denunciaram um aumento da desnutrição infantil e alertaram para o risco de uma fome generalizada entre os mais de dois milhões de habitantes.
"O sonho da minha vida se tornou comer um pedaço de pão e poder alimentar meus filhos. Cada dia, meu marido sai de madrugada para tentar encontrar farinha (...) mas volta sem nada", contou à AFP Suad Ishtaywi, uma mulher de 30 anos que vive em uma tenda no norte de Gaza.
- "Fluxo constante" -
Em Beit Lahia (norte), as imagens da AFP mostraram neste domingo multidões de palestinos caminhando pela areia entre as ruínas, carregando nas costas sacos de farinha que acabaram de recolher no posto de fronteira de Zikim.
A Jordânia havia anunciado o envio de um comboio de 60 caminhões com 962 toneladas de alimentos para este ponto de passagem.
Israel anunciou uma "pausa tática" nos combates que começará diariamente a partir deste domingo "das 10H00 às 20H00 (4H00 às 14H00 de Brasília)" nas áreas de Al Mawasi, Deir al Balah e Cidade de Gaza, onde as tropas israelenses não operam, especificou o Exército em um comunicado.
Acrescentou, ainda, que serão designadas rotas "das 06H00 às 23H00 (00H00 às 17H00 de Brasília) para permitir a passagem com total segurança das caravanas da ONU e das organizações de ajuda humanitária que entregam e distribuem alimentos e medicamentos à população".
O diretor do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher, comemorou o anúncio neste domingo.
"Celebramos o anúncio das pausas humanitárias em Gaza para permitir a passagem de nossa ajuda. Estamos em contato com nossas equipes que estão lá, para que façam tudo o possível para alcançar o maior número possível de pessoas famintas", escreveu no X.
"É um passo positivo, mas devemos ver avanços reais no terreno", declarou à AFP Bushra Khalidi, uma responsável da ONG Oxfam, ressaltando a necessidade de um "fluxo constante" de ajuda.
O chefe do governo alemão, Friedrich Merz, pediu, durante um telefonema com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que fornecesse rapidamente ajuda aos "civis famintos" de Gaza, segundo um comunicado oficial alemão.
- "Caro, ineficaz" -
Israel divulgou na noite de sábado pelo Telegram imagens do lançamento em paraquedas de "sete lotes de ajuda contendo farinha, açúcar e conservas" sobre o território palestino, realizado "em coordenação com organizações internacionais".
Dois aviões da Jordânia e um dos Emirados Árabes Unidos lançaram 25 toneladas de ajuda humanitária sobre Gaza neste domingo, informou o exército jordaniano em um comunicado.
O diretor da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, estimou no sábado, em publicação no X, que "o lançamento aéreo não acabará com a fome crescente. É caro, ineficaz e pode até matar civis famintos".
Israel nega há meses qualquer bloqueio à ajuda e afirma não ser responsável pela escassez, acusando o Hamas de saquear os carregamentos e as organizações humanitárias de não os distribuírem.
No entanto, estas organizações afirmam que Israel impõe restrições excessivas à entrada de ajuda no território.
Neste domingo, as forças israelenses levaram o barco "Handala" da coalizão pró-palestina Flotilha da Liberdade com ajuda para Gaza ao porto de Ashdod, após ter confiscado a embarcação em águas internacionais e detido a tripulação na noite de sábado.
A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes realizado pelo movimento islamista Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que causou, do lado israelense, a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo levantamento da AFP baseado em dados oficiais.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou pelo menos 59.821 mortos em Gaza, majoritariamente civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
B.Torres--AT